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Justiça rejeita denúncia contra filho e ex-marido de professora desaparecida

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A Justiça rejeitou, nesta terça-feira (15), a denúncia do Ministério Público (MP) que acusava de homicídio o ex-marido e o filho de Cláudia Hartleben, a professora de Biotecnologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) desaparecida desde 9 de abril. A decisão é do titular da 1º Vara Criminal de Pelotas, Paulo Ivan Medeiros, que entendeu que faltam provas materiais e indícios sobre o crime.

Apesar de não haver corpo ou provas materiais, o promotor José Olavo Passos acreditava ter indícios suficientes, entre depoimentos e contradições, para apontar João Morato Fernandes e João Félix Hartleben Fernandes como autores de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe que dificultou a defesa da vitima e ocultação de cadáver.

Ainda segundo o MP, a insatisfação com a separação foi o que motivou a morte da professora. O filho teria participado do crime por entender que o pai havia sido prejudicado no divórcio.

O promotor José Olavo Passos afirmou que entrará com recurso em sentido estrito até quinta-feira (17) para reverter a situação.

O caso

Cláudia Hartleben, de 47 anos, sumiu depois de chegar em casa, em 9 de abril. Na noite do desaparecimento, o companheiro havia viajado e apenas o jovem de 21 anos estava em casa. Ele disse à polícia que estava dormindo e não viu a mãe chegar.

O caso teve uma reviravolta, pois a polícia chegou a divulgar o retrato falado de um homem que teria estado com a professora depois do desaparecimento.