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Luís Henrique Benfica: primeiro teste de 2016 não poderia ser mais duro para o Inter

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No começo de 2015, também por esta época, o Inter enfrentou um clube da Europa. Diego Aguirre recém iniciava seu trabalho e seu time foi surpreendido no Beira-Rio pelo futebol veloz do Shakhtar Donetsk. Nos primeiros minutos, escapou de sofrer uma goleada.

O jogo escancarou a diferença entre os estilos sul-americano e europeu, uma escola em que fatores como marcação adiantada, tempo reduzido de permanência com a bola nos pés, triangulações e deslocamentos são pontos básicos. Seria recomendável repassar as lições daquela noite antes do jogo desta quarta-feira, contra o Bayer Leverkusen.

Quinto colocado na Alemanha, o Bayer é superior ao Shakhtar. Está longe de ser um Bayern de Munique, claro, mas joga um futebol competitivo, de ocupação de espaços e força física. Apesar da interrupção do campeonato alemão, vem com uma boa base de treinamento, diferentemente do Inter, recém desembarcado das férias.

Como já atuou domingo, a equipe alemã suportará melhor o ritmo da partida. Em 2015, se impôs com facilidade ao Fluminense, por 3 a 0. Dias depois, perderia para o Corinthians. O primeiro teste de 2016 não poderia ser mais duro para o Inter.

É por isso que Argel pretende manter os titulares em campo o máximo de tempo possível. Diferentemente do Fluminense, que, em 2015, prescindiu de Fred contra o Leverkusen e mudou quase todo o time durante o jogo, com uma consequência desastrosa no placar. É de se supor que um mau resultado na estreia não abale o crédito do treinador junto à direção. Ainda assim, Argel, conhecedor da aldeia, não pretende dar margem para desconfianças.