O Passando a Limpo deste sábado (23) falou sobre o cancelamento do Carnaval de Arambaré. O apresentador Fábio Renner foi até o município, onde falou com a prefeita, Joselena Scherer, e com empresários locais.
A organização do Carnaval pelo município foi cancelada na sexta-feira (15). “Até quinta-feira estava tudo correndo dentro da normalidade. No dia seguinte, recebemos uma comunicação da parte contábil com bloqueio judicial na ordem de 256 mil, o que fez com que a gente reunisse a equipe para decidir o que fazer”, declarou Joselena. O bloqueio aconteceu por causa de uma ação indenizatória de um processo de 2005: “Não esperávamos que esse bloqueio acontecesse justamente nas primeiras semanas de janeiro”, justificou a prefeita.
Joselena declarou que seria gasto em torno de R$ 100 mil com a festa: “São vários quesitos que formam essa despesa do Carnaval”. Para a prefeita, a decisão foi difícil, principalmente devido à reação do comércio e das pessoas que fizeram reservas: “Acho que foi surpresa para todo mundo, foi bem desagradável. Mas o Carnaval é uma festa popular mundial, o que foi cancelado foi o apoio público, não a festa. A prefeita não tem o direito de cancelar nada”, ressaltou.
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A prefeita apoia a realização do Carnaval por parte dos empresários: “Extremamente positiva, porque a iniciativa privada é quem tem o grande lucro com o Carnaval”. No entanto, Joselena fez um alerta ao falar sobre a importância do decreto que afirmou que a Prefeitura não vai realizar a festa: “As pessoas sabem que a estrutura que vai ter na cidade não é aquela que eles sempre esperam, mas, por ser um feriadão de quatro dias, vai haver os banheiros químicos na orla da lagoa e o atendimento médico redobrado no posto de saúde”.
A iniciativa privada está se organizando para realizar eventos durante o feriadão de Carnaval. Camila, empresária de gêneros alimentícios, declarou que já existe um projeto chamado “Música na Praia”. Portanto, com o cancelamento do Carnaval, a intenção dela, com o apoio de outros comerciantes, é realizar o evento: “Muitos comerciantes ficaram sem ter o que fazer, revoltados e sem chão. Então resolvemos estender esse projeto para o Carnaval. Teremos banda tocando e marchinhas de Carnaval”, antecipou.
