Search
[adsforwp-group id="156022"]

Lourenciana sobrevive a naufrágio no Caribe

img_6753_foto_1.jpg

Treze costarriquenhos, a maioria mulheres, morreram, neste sábado, após naufrágio de uma embarcação que transportava 34 pessoas pelas costas da ilha de Little Corn Island, no Caribe, sul da Nicarágua, informou o governo de Manágua.

Dos 21 sobreviventes, 13 são costarriquenhos, dois britânicos, dois americanos, uma brasileira e três da Nicarágua. Todos foram levados para ilha vizinha de Corn Island, anunciou a porta-voz do governo, a primeira-dama Rosario Murillo.

Dulce Blank, brasileira sobrevivente, é natural de São Lourenço do Sul (RS) e vive na cidade de Santa Ana, Costa Rica, de acordo com as informações pessoais em seu perfil no Facebook. Em sua última foto, postada no sábado, Dulce escreveu: “Para viajar… Basta existir”. Amigos deixaram comentários preocupados e agradecendo por ela estar bem.

— É uma grande tragédia — lamentou a porta-voz, antes de informar que o presidente Daniel Ortega ordenou que a Força Naval inicie uma investigação. — O presidente pediu que a responsabilidade dos que conduziam a embarcação seja determinada e que sejam cumpridos os processos penais correspondentes — disse Murillo.

— Os passageiros eram turistas que estavam de férias na pequena ilha de Corn Island e zarparam apesar da indicação de que não poderiam zarpar — explicou a porta-voz.

Segundo uma investigação preliminar, a embarcação virou em consequência dos fortes ventos. O capitão do barco, Hilario Blandón, e seu ajudante, ambos nicaraguenses, foram detidos na chegada a Corn Island. Os dois serão acusados pelos crimes de homicídio culposo e exposição de pessoas ao perigo, segundo o vice-comandante de polícia Francisco Díaz.

— Foi uma ação temerária do dono da embarcação, que, sabendo como está a situação, se presta a fazer as viagens ao custo do risco das pessoas — criticou o comandante da Força Naval, o contra-almirante Marvin Elías Corrales.

O governo da Costa Rica lamentou a tragédia e expressou solidariedade às famílias das vítimas. Também prometeu que a embaixada e os consulados do país na Nicarágua prestarão todo o apoio necessário.

O presidente Ortega determinou uma agilização dos trâmites para o traslado neste domingo dos corpos das vítimas a San José.