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Hospital de Caridade de Canguçu manterá UTI

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Uma negociação entre a nova gestão do Hospital de Caridade do Canguçu (HCC) e o corpo médico adiou a interrupção no funcionamento da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da instituição. A previsão era de que desde quinta-feira (25) a unidade não faria novas internações e que no dia 4 março encerrasse as atividades devido ao atraso de quatro meses no salário dos médicos e plantonistas. Apesar do prazo adiado, a medida ainda é uma realidade.

Eleito para assumir a presidência do HCC nesta quarta-feira, Luiz Ernesto Vargas afirmou estar tentando ganhar tempo para resolver a situação do hospital sem que os serviços sejam interrompidos. “A situação é crítica e o momento delicado, mas vamos em busca de verba para evitar que aconteça o que ninguém deseja.” Mesmo com novas possibilidades abertas, Vargas diz que sem o apoio do Estado não será possível manter a instituição aberta e funcionando sem o quadro de funcionários receber os salários. A dívida com a folha de pagamento gira em torno de R$ 704 mil.

Outra medida que já foi anunciada pela nova comissão gestora é a contratação de um administrador, que deve auxiliar na proposta que Vargas tem para o hospital. Em seu mandato, o presidente deverá focar na reestruturação financeira da instituição e na otimização da administração. “É uma empreitada, mas vamos mapear a situação e buscar as melhores soluções.”

Vargas era até 12 de janeiro deste ano o diretor-técnico do HCC, quando se demitiu alegando esgotamento e problemas de saúde. Na ocasião, o chefe do Pronto-Socorro Felipe Muller também se desligou do cargo. Seis dias após o pronunciamento, o então presidente Armando Morales, padrasto de Vargas, deixou o cargo. A presidência foi assumida por Elsie Lara Welear Soto até esta quarta-feira, quando uma eleição decidiu os rumos da gestão do hospital. Em uma chapa única, Vargas venceu a eleição e estará à frente da instituição até 2018.

 

Salários atrasados na Santa Casa de Rio Grande 

O prefeito Alexandre Lindenmeyer (PT) esteve reunido com os funcionários da Associação de Caridade Santa Casa do Rio Grande para discutir o atraso no pagamento dos salários. A categoria não recebeu boa parte do pagamento de janeiro e, além disso, a folha de fevereiro está prestes a vencer.

Lindenmeyer explicou que na sua ida a Brasília, na última terça-feira, se reuniu com a Superintendência da Caixa Econômica do Distrito Federal para pleitear um financiamento de R$ 10 milhões e viabilizar o pagamento dos salários. A manifestação da Superintendência foi positiva e o repasse dos recursos deve ocorrer em dez dias.

Porém, diante da urgência da delicada situação, a Secretaria da Fazenda vai repactuar com a Santa Casa um convênio no valor de R$ 1 milhão. Além disto, a Câmara dos Vereadores irá anunciar nesta sexta às 11h, em entrevista coletiva, o repasse de recursos para o município com a finalidade específica de amenizar a situação dos salários atrasados.

“Com essas duas medidas pretendemos ter até esta sexta-feira R$ 1.150.000, que ajudarão a quitar em torno de 80% do quadro de funcionários da Santa Casa. Esse valor será reembolsado ao município, deduzido da quantia dos R$ 10 milhões que serão financiados junto à Caixa”, explicou o prefeito.