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Confira 12 nomes que podem concorrer à prefeitura

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Com a aproximação das eleições municipais, que acontecem em 02 de outubro, aumenta as especulações sobre quais nomes devem concorrer à prefeitura em Camaquã. Muitos nomes são apresentados como pré-candidatos, ou até mesmo apontados pelos próprios correligionários como preferidos para representar as siglas no próximo pleito. A nossa equipe de jornalismo ouviu pessoas ligadas aos partidos, a fim de elaborar lista com possíveis candidaos para o próximo pleito. 

Confira os principais nomes que poderiam representar cada sigla na eleição municipal em Camaquã:

DEM – Mesmo não sendo do partido do atual prefeito, o vereador Fulvio Lessa da Rosa tem a confiança do chefe do executivo local. A possível indicação de Fulvio tomou força nos bastidores, desde o anunciou de que seu principal concorrente ao posto, Robson Marques (PP), iria concorrer a uma vaga na Câmara Municipal. A indicação de um candidato do DEM, porém, não é uma unidade entre a base. O prestígio dado ao partido poderia desagradar alguns aliados, como o PMDB.

PDT – Renato Nogueira é apontado como pré-candidato da sigla. Parte dos trabalhistas defende a candidatura de Nogueira, mas não há unidade. Há quem defenda também uma aliança com o PT ou até PSB. Nogueira é genro do ex-prefeito Hermes Rocha, liderança pedetista, e foi vice na chapa encabeçada por José Carlos Copes (PT) no último pleito. Pelos rumos da sigla, a probabilidade é que seja mantida aliança com o PT de Copes.

PDT – O vereador Antônio Altair Puschnerat (Neco) quer ser candidato a prefeito. Ele já externou sua vontade a pessoas próximas e até em público. Ele critica seu partido por não darem espaço a ele, principal nome da sigla nas urnas. Em seu favor Neco tem seis mandatos na Câmara Municipal e larga experiência política. Já foi candidato a deputado estadual e federal. Na última eleição chegou a fazer 8.180 votos, em disputa a uma vaga na Assembleia Legislativa.

PMDB – O PMDB tem se mostrado fiel aos acordos da base aliada no município, porém, há um descontentamento em parte dos correligionários pela perda de espaço que a sigla vem sofrendo nos últimos anos. Mesmo com o recente acordo que conduziu o presidente da sigla da pasta do Esporte para a Infraestrutura, não é descartada a possibilidade e de o ex-prefeito Ernesto Molon concorrer à prefeitura com outra conjuntura. Molon é experiente, tem a confiança do comando estadual da sigla e é o “queridinho” da ala que defende a saída do partido do governo JCM. Molon resiste à ideia e diz que não concorrerá ao pleito (até agora).

PP – Mesmo sendo o favorito dentro do PP para substituir João Carlos Machado no pleito, o atual secretário de Saúde de Camaquã, Robson Marques, informou que não deve concorrer como cabeça de chapa. Até a homologação da candidatura muita coisa pode mudar, inclusive a posição do secretário. A preocupação é de que as dificuldades enfrentadas pela área da saúde possam respingar em Marques.

PP – Ainda que o partido afirme que João Carlos Machado não será candidato a reeleição, o nome do atual prefeito é visto como o mais forte entre seus aliados, além de não causar desgaste em sua base. Político experiente, Machado foi prefeito de Camaquã pela primeira vez em 2001. Foi secretário da Agricultura no Governo Yeda (PSDB), e está em seu terceiro mandato à frente do município. O desgaste de uma sequencia de mandatos de sua base aliada, e até mesmo seu, é visto como principal desafio para o próximo pleito.

PSB – O ex-vice-governador Beto Grill teve seu nome confirmado pelo PSB. Grill foi prefeito em Cristal e em São Lourenço do Sul, deputado estadual e concorreu no último pleito a deputado federal, ficando na suplência. O grande desafio de Grill será compor uma aliança que sustente sua candidatura, já que tudo indica que o PDT e PT estejam juntos novamente este ano.

PSD – Durante a janela de troca de partidos, o vereador Everton Clarão confirmou sua ida ao PSD. Em Camaquã a sigla é formada basicamente por dissidentes do PSB. Clarão já havia anunciado seu próprio nome como pré-candidato por seu partido na época, antes de ser destituído da presidência local do PSB no final de 2015.

PSDB – O empresário Ivo Lima é outra novidade deste pleito. O PSDB, em nível nacional, tem uma orientação de que todos os seus diretórios municipais apresentem candidato a prefeito ou vice. Histórico aliado do PP no município, o partido optou por um nome próprio. A decisão da sigla em ter um representante na eleição desagradou parte da base aliada da atual gestão. O partido esteve a frente da Secretaria da Agricultura no atual governo JCM.

PT – José Carlos Copes é um dos principais concorrentes ao pleito deste ano. Na última eleição Copes fez 18.360, apenas 693 de diferença de João Carlos Machado, vencedor do pleito. O que pesa neste ano é o desgaste que sua sigla sofre em nível nacional, diferente do que era registrado em 2012, quando o Partido dos Trabalhadores estava em ascensão no país.

PTB – O partido do atual presidente da Câmara de Vereadores e ex-prefeito de Camaquã, Marco Aurélio Pereira, também pode se tornar protagonista no próximo pleito. Marco Aurélio tem experiência e demonstra posições firmes e que muitas vezes até contariam os interesses do executivo, do qual compões a base. A principal dificuldade do partido seria a composição de base para sustentar uma candidatura própria, ante a atual conjuntura política local.

SD – O novato deste pleito pode ser o Solidariedade. O ex-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Camaquã, o empresário Leonardo Costa foi apontado como possível pré-candidato do partido ao pleito deste ano. Costa é um gestor discreto, mas competente. Teria dificuldades para se eleger em um pleito cada vez mais polarizado, mas projetaria a sigla em nível municipal e regional.

O início das convenções partidárias, onde são definidos os candidatos e coligações, iniciam em 20 de julho, mas as negociações já ocorrem em todas as siglas. A data limite para que os partidos e as coligações registrarem seus candidatos é até 15 de agosto. 

A Lei 13.165 modificou os prazos de filiação partidária. Pela regra anterior, para concorrer em uma eleição, os políticos deveriam filiar-se a um partido um ano antes do pleito. As novas regras reduziram para seis meses antes da data das eleições o prazo de filiação partidária para que alguém se candidate a um cargo eletivo (artigo 9º da Lei 9.504/97).