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Funcionários realizam manifestação contra fechamento de fábrica em Tapes

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Os funcionários da empresa Kello Calçados Ltda realizaram um protesto em frente à Prefeitura de Tapes, contra o fechamento da fábrica. A manifestação aconteceu na tarde desta quarta-feira (23). Durante a manhã, a empresa anunciou que iria fechar sua unidade no município, alegando problemas técnicos na produção.

O objetivo do ato é de cobrar uma medida do governo e esclarecer a respeito de atrasos por parte do Poder Público, quanto ao aluguel e outras despesas pendentes para com a unidade. Os funcionários empunhavam faixas e cartazes com dizeres, em sua maioria, criticando a inoperância da administração e cobrando a manutenção de seus empregos.

Depois de percorrerem as imediações do centro, os manifestantes exigiram a presença do prefeito Silvio Rafaeli, para um conversa. O prefeito tentou juntar um grupo de até cinco pessoas em seu gabinete, mas não obteve sucesso, tendo que descer e conversar com todos os manifestantes na calçada, onde ouviu gritos e cobranças dos funcionários.

Rafaeli justificou que os atrasos à empresa estão atrelados à apresentação da documentação quanto à quitação desta dívida para com o governo federal. O prefeito revelou que, em reunião realizada na semana anterior, foi informado de que havia este problema, por parte do diretor, Vanderlei Silva, além do assunto de excesso de umidade e mofo nos calçados.

Após muitas indignações, ficou acordada a abertura uma reunião entre uma comissão de funcionários, direção da empresa e o Poder Público para a próxima terça-feira (29). Segundo informações, a 11 meses de atraso nos repasses do Poder Público a empresa. O valor dos repasses é da ordem de R$ 9 mil mensais que cobrem o aluguel, energia elétrica e outras despesas.

Hoje, a empresa tem 155 funcionários, mas segundo um plano de expansão já deveria estar operando com cerca de 200 pessoas, desde o final do ano. O prefeito afirmou que somente irá repassar os atrasados se a situação da empresa for regularizada, para não correr o risco da mesma ir embora, lamentando a eventual perda de arrecadação em nível municipal.