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Equipes tentam evitar que mancha de óleo atinja areia da praia

Autoridades ambientais estão investigando um vazamento de petróleo no mar no Litoral Norte do Estado ocorrido durante o transporte de combustível de um navio na noite de quarta-feira. Este é o terceiro derrame de óleo no mar gaúcho desde 2012. 

Nesta quinta-feira, equipes do Batalhão Ambiental da Brigada Militar, bombeiros e Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) trabalham para conter o avanço da mancha de óleo para a areia da praia, na região de Imbé e Tramandaí. 

O chefe de Fiscalização da Fepam, Renato Zucheti, garante que a mancha deve se dispersar em alto mar e que não haverá impacto ambiental. “Eu tenho certeza que não terá impacto nenhum no meio ambiente. O que temos que fazer agora é evitar que chegue na areia”, afirmou em entrevista ao Timeline Gaúcha. Segundo ele, vazaram 2,5 mil litros de petróleo. 

A delegada Marina Goltz, da Polícia Ambiental, sobrevoou a área esta manhã e disse que será aberto um inquérito policial para apurar responsabilidades por crime ambiental. 

A Petrobras Transporte (Transpetro) confirmou que, devido ao vento forte, houve um problema nas monobóias e um mangote desconectou-se de um navio, o que provocou o vazamento. 

De acordo com o comandante do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, major Rodrigo Gonçalves dos Santos, não foi identificada nenhuma mancha de óleo por enquanto na praia. 

A Brigada Militar informou que o navio onde ocorreu o vazamento transportava 200 milhões de petróleo fino (de origem árabe) para Tramandaí. Parte do óleo que vazou foi contido por bóias.