O Governo do Estado apresentou, na tarde deste domingo (26), o projeto para a revitalização do Parque de Exposições Assis Brasil. Durante a solenidade, o governador Tarso Genro assinou a criação do Projeto de Lei que autoriza a transformação do Parque em uma empresa pública sob a forma de sociedade anônima. Orçada em cerca de R$ 400 milhões, a proposta inclui a construção de hotéis, concha acústica para shows, restaurantes operando o ano inteiro, realização de cursos durante o ano, museu agropecuário e a expansão da área destinada aos animais.
Ao se pronunciar sobre a apresentação do projeto e da maquete, o governador afirmou tratar-se de uma iniciativa de longo e médio prazo. A conclusão do projeto está prevista para um período de oito anos, em virtude de questões políticas e de liberações de recursos. “O conceito está definido, e queremos tomar todas as medidas necessárias para colocar em prática o projeto, e a partir de agora passar para outro nível de trabalho, investindo nas parcerias público-privadas”, explicou Tarso Genro.
O secretário Estadual da Agricultura e Pecuária, Luiz Fernando Mainardi, salientou que este é um passo importante para a modernização do parque. “Nosso objetivo é transformar o parque em um local de eventos permanentes que promova o agronegócio, a cultura e o desenvolvimento do Estado. Um espaço para o homem do campo e o da cidade”, declarou Mainardi.
A consultoria para a elaboração do projeto foi contratada pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), em parceria com a Associação dos Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos do Rio Grande do Sul (Simers).
A partir do projeto, o Parque de Exposições Assis Brasil Sociedade Anônima (PEAB/SA) terá seu capital social sob a propriedade do Poder Executivo do Estado. O lucro líquido será reinvestido para atendimento do objeto social da empresa. A direção ficará a cargo de um Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva, contando ainda com um Conselho Fiscal. Os conselheiros terão um período de dois anos, admitida uma recondução.
Entre os projetos em elaboração estão o novo pavilhão da Agricultura Familiar e drenagem da pista central de provas e julgamento, que devem começar a ser realizados já neste segundo semestre. Também existem mais nove projetos que totalizarão cerca de R$ 18 milhões em investimento, com recursos obtidos via BNDES.
Foto: Divulgação / M.Stortti
