O deputado federal Giovani Cherini (PDT/RS) foi expulso da sigla, na tarde da última segunda-feira (30), durante reunião nacional do partido no Rio de Janeiro. Conforme a assessoria de comunicação do PDT, a decisão pela expulsão foi tomada por volta das 17h, motivada pela desobediência de seis parlamentares pedetistas que votaram contra a orientação do partido em relação ao processo de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Nesta quarta-feira, o deputado falou com a Acústica FM e comentou sobre a decisão do partido. Cherini afirmou que foi procurado por muitos partidos, mas ainda não tomou uma decisão sobre o seu futuro. Ao declarar que não se arrepende do seu voto a favor da impugnação do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff, o deputado federal afirmou que “votaria mil vezes a favor do impeachment”.
A justificativa do partido para optar pela expulsão apenas do gaúcho foi o comportamento do parlamentar antes da votação da admissibilidade do processo de impeachment pela Câmara. No entanto, Cherini acredita que a decisão foi tomada pelo fato de ele ser gaúcho. O deputado também defendeu que a presidente afastada “não gosta do Estado”, já que destinava uma minoria de recursos para o Rio Grande do Sul.
Como o desligamento de Cherini não foi voluntário, e sim motivado por expulsão, o mandato segue mantido. O deputado federal foi expulso do PDT após quase três décadas no partido.
