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Obras de duplicação da BR-116 podem ser completamente paralisadas

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O auditório da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social foi palco nessa sexta-feira (10) de audiência pública para debater a paralização da duplicação da BR-116, entre Guaíba e Cristal. O evento contou com a presença do deputado Adolfo Brito, do prefeito João Carlos Machado, presente da Câmara de Vereadores Marco Aurélio Pereira, vereador proponente da audiência Ilson Meireles, vereadores, prefeitos, secretários, representantes do Ministério Público, ANTT e DNIT, lideranças e comunidade.

Na ocasião, foram discutidos diversos aspectos da duplicação, mas a preocupação dos presentes na audiência foram os dados apresentados por Vladimir Casa, engenheiro do DNIT. Conforme Casa, para finalizar a duplicação, mais o contorno de Pelotas, são necessários 600 milhões de reais. Entretanto, os recursos disponíveis somam apenas seis milhões de reais – verbas do PAC-, correndo o risco de paralisar a duplicação completamente até agosto.

Para o prefeito João Carlos Machado, é necessária uma atenção maior por parte das autoridades. Ele destacou o advento das fortes chuvas do final do mês de março, em que bairros próximos a RS-350 e BR-116 ficaram alagados: “São obras mal planejadas que servem como barreiras para o escoamento da água, é inadmissível uma cidade sofrer com alagamentos por falta de planejamento de autoridades”. Machado salientou que o projeto de duplicação da BR-116 é do início dos anos 2000, sendo que a execução da obra começou mais de dez anos depois, não correspondendo com a realidade atual das cidades: “É preciso que seja atualizado, as cidades cresceram e o projeto está defasado”.

“É urgente a necessidade de incluir as obras de duplicação no Orçamento Federal. Desta forma, em breve, realizaremos novas audiências com o Dnit em Porto Alegre, a fim de reformular o projeto técnico e evitar alagamentos devido a retenção de água causada pela BR-116, na Assembleia Legislativa, para criar um documento final sobre a rodovia, e em Brasília, para mostrar que essa é uma das prioridades dos gaúchos”, disse Brito, complementando que a rodovia leva boa parte da safra ao Porto de Rio Grande.