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Comunidades participaram na Agricultura Familiar da 35ª Expointer

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As comunidades tradicionais ganharam mais espaço no Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF), na 35ª Expointer, em Esteio, que se encerra neste domingo (2). Três estandes pertencentes a indígenas, cinco bancas de comunidades quilombolas e dois espaços para cooperativas de peixe deram visibilidade para esses grupos que são atendidos pelas políticas da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), mas registravam participação discreta em outras edições da feira. 

Pela primeira vez, a comunidade indígena teve a oportunidade de expor seus produtos no Pavilhão da Agricultura Familiar. Segundo o representante da Aldeia Polidoro/Charrua, Sergio Senake, essa conquista foi excelente, pois além de poder apresentar o trabalho feito na aldeia, as vendas foram altas. “Aqui podemos mostrar o nosso bioartesanato (artesanato feito com materiais que se decompõem em pouco tempo) e esperamos que ano que vem tenhamos mais espaço para poder trazer outros trabalhos”, disse Senake. 

Para o expositor da comunidade quilombola Moçambique, do município de Canguçu, Gustavo Duarte de Moura,”a oportunidade é bastante positiva, e no ano que vem a expectativa é de aumentar a variedade dos produtos”. Na estande, os visitantes encontravam tapetes, cestos e peneiras tradicionais. 

Cooperativas de pescadores também conquistaram espaço, a exemplo da Copeixe, que reúne trabalhadores residentes na Ilha da Pintada. Maria Dolores de Oliveira, vendedora do típico peixa na taquara comemora a volta na Expointer: “Por um tempo tivemos que vender subprodutos do peixe, como artesanato com escamas, mas agora estamos trabalhando com os pratos de novo, o que é muito realizador”.