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Colegas de camaquense morta na Capital organizam protesto contra violência

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Ainda perplexos com a morte da médica Graziela Muller Lerias, 32 anos, ocorrida na noite de domingo (14), em Porto Alegre, colegas de trabalho e de estudos preparam uma manifestação contra violência e em homenagem a Grazi, como era conhecida. O ato irá ocorrer em frente ao Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul, na Avenida Independência, na Capital, às 16h de terça-feira. As informações são de Zero Hora. 

Formada em Medicina na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Graziela fez residência em Oftalmologia na Santa Casa, em Porto Alegre. Atualmente, trabalhava e estudava no Hospital Banco de Olhos, também na Capital. Ela havia ingressado no local para fazer especialização em retina em março de 2015. 

“A Graziela estava concluindo 11 anos de estudos. Ela já era oftalmologista e era extremamente dedicada aos pacientes. Era uma menina cheia de vida”, conta Ricardo Morschbacher, coordenador da área de ensino do Banco de Olhos. 

Pela manhã, ao receber a notícia da morte de Graziela, médicos e pacientes se comoveram. Alguns serviços inclusive foram cancelados. 

A oftalmologista foi assaltada enquanto retornava de Camaquã, cidade onde moram seus pais, na companhia da irmã. Conforme Morschbacher, ela teria de trabalhar já nas primeiras horas desta segunda-feira. 

Na sala de descanso do Banco de Olhos, colegas viam fotos da vítima e demonstravam perplexidade e tristeza. 

“A Grazi era muito dedicada aos pacientes, muito amiga e muito preocupada. Ela tinha planos de voltar para o interior, assim que terminasse a formação. Não dá para acreditar no que aconteceu”, desabafa a colega Júlia Pereira, 30 anos. 

O velório irá ocorrer no Cemitério São Miguel e Almas, em Porto Alegre. Até as 12h, o horário não estava definido.