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Ocupação no IFSul Camaquã deve adiar Enem de 300 candidatos

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A ocupação do prédio do câmpus Camaquã do Instituto Federal Sul-riograndense (IFSul) deve impedir a aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no local.

Os estudantes ocupam o prédio desde a última quinta-feira (20). No local são realizadas oficinas, palestras e demais atividades organizadas pelos próprios estudantes. O grupo é contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de número 241, que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Pautas como a MP 746, PL 257, Orçamento 2016 e 2017 também são protestadas.

Em contato com a Acústica FM, um estudante que participa da ação garantiu que o prédio não será desocupado para a aplicação da prova. De acordo com ele, causar um impacto no Governo Federal é um dos objetivos do movimento. Ele afirma que o grupo pensou nas cerca de 300 pessoas que fariam a prova no local, mas ressaltou que eles não serão prejudicados, pois farão o exame em uma nova data.

De acordo com o Portal G1, o Ministério da Educação deu um ultimato: a escola que não estiver desocupada, nesta terça pela manhã, não vai fazer o exame agora. Ainda nesta terça, será informado o que acontecerá com o Exame Nacional do Ensino Médio nessas escolas. Até as 12h o Inep vai receber uma lista com todas as informações sobre os locais de prova. Ainda não há informações sobre novos locais e novas datas.