Na última quarta-feira (09), foi protocolado o
projeto do governo Eduardo Leite que concede reajuste salarial aos professores
estaduais, a proposta gerou ruídos no setor educacional e na Assembleia
Legislativa. Na manhã desta sexta-feira (10), a diretora do CPERS Camaquã 42º,
Norma Dummer esteve na rádio Acústica para debater a questão.
A professora diz que a categoria solicitou aos
vereadores da região que se mobilizem pela causa dos educadores por meio dos
partidos, pois de acordo com ela o reajuste mexe com o plano de carreira.
A professora explica ainda que os professores
devem entender todos os lados da situação “O projeto é escandalosamente
mentiroso. A categoria precisa estar em alerta! É excludente e injusto, o
projeto divide. Divisionista, parece que uns vão ficar bem e outros sem nada
com muito pouco.”
O projeto anunciado pelo Estado prevê a
correção do piso do magistério para 32% em todos os níveis do plano de
carreira, porém sem uniformidade entre os profissionais da educação. O reajuste
previsto elevaria o salário de entrada no Rio Grande do Sul de R$ 3.030 para R$
4 mil (nível A3) para jornada de 40 horas semanais. No entanto, o aumento não
será linear.
O aumento médio para os professores em sala de
aula ficará em 22,5%, o que supera as perdas inflacionárias acumuladas a partir
de 2019, mas ignora o que ficou de 2015 a 2018. Resultando que parte terá o
máximo (32%) e parte terá menos do que isso. Destacando que último reajuste
geral para os professores foi dado em 2014.
Confira a entrevista com a educadora na
íntegra.