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Ação investiga as eleições em Sentinela do Sul

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Mesmo após um mês empossado e exercendo o cargo de prefeito em Sentinela do Sul, Júlio Carvalho ainda aguarda decisão da justiça quanto a anulação de sua diplomação e da investigação eleitoral solicitada pelos seus adversários políticos no pleito passado.

Júlio Carvalho (PP) e Mário Dantas (PDT) foram eleitos prefeito e vice pela coligação Sentinela Segue em Frente, contra eles concorreram Airton Stein (PTB) e João Ítalo Coelho Rodel (PMDB), candidatos a prefeito e vice, pela coligação União Liberdade Igualdade.

Por não concordar com a forma que transcorreu a eleição no município, os candidatos derrotados decidiram buscar seus direitos, por isso João Ítalo entrou com um pedido de liminar na justiça, em 17 de dezembro de 2012, com o objetivo de impedir a diplomação do prefeito e vice-prefeito eleitos em Sentinela do Sul, marcada para ocorrer no dia seguinte, 18 de dezembro. Com a negação da liminar foi dada a entrada no recurso que foi para segunda instância no Tribunal Regional Eleitoral – TRE. O processo solicitava também que neste caso houvesse a renovação do pedido de investigação, portanto a ação segue tramitando na justiça, esta ainda em primeira instância.

No processo seguem diversas acusações como compra de voto por dinheiro, entrega de rancho a eleitores, troca de favores, transferência irregular de domicílio eleitoral, transporte ilegal de eleitores, abuso do poder público, falha na identificação dos candidatos nas urnas no dia da eleição, parcialidade do poder público pela notificação irregular para a retirada de propaganda política, mesmo esta não apresentando prejuízo ou abuso, propaganda enganosa com pesquisa tendenciosa apontando vitória do candidato da situação, entre outros.

Às acusações os requerentes juntaram documentos para serem usados como provas e arrolaram testemunhas, afirmando que resta clara a violação aos direitos eleitorais e a lisura do pleito.

O requerimento no processo pede que seja reconhecida a fraude e por consequência cassado o diploma do prefeito e vice eleitos, aplicada multa conforme a lei e declarada a inegibilidade de ambos por oito anos. 
Para o prefeito Júlio Carvalho os seus adversários usaram de ma fé a julgar pela forma em que o pedido de liminar foi feito e pelo conteúdo do processo no que diz respeito aos apontamentos de irregularidade.

“Eles entraram com o processo pedindo a anulação da diplomação três dias antes da data marcada, numa clara manifestação de ma fé, talvez com isso esperando que não tivéssemos tempo hábil para nos defender”, considerou Júlio.

O prefeito conta que ficou preocupado no início por conta do desconforto e da apreensão que a ação gerou na cidade, contudo diz que quanto às acusações está tranquilo e garante que para cada item do processo existe uma justificativa de defesa bem embasada e que, para ele, não restam dúvidas quanto a lisura do processo eleitoral no município.

“O que nos incomoda na verdade é todo este transtorno de termos que nos defender de coisas que não fizemos, gastando tempo e dinheiro”, concluiu o prefeito.