Ações da Polícia Penal garante segurança de presos em regime fechado durante as inundações no RS

A Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo e a Polícia Penal divulgaram neste domingo (05), que nenhum apenado do regime fechado foi solto devido às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

A pasta detalha que houve alagamentos no Instituto Penal de Charqueadas, que abriga apenados no regime semiaberto. Conforme a secretaria, dependendo da decisão da Justiça para cada apenado desta unidade, é permitido que seja instalada tornozeleira eletrônica ou que o preso seja encaminhado para prisão domiciliar.

No caso dos presos, onde a decisão judicial é o uso da tornozeleira, o judiciário deu um prazo de até cinco dias úteis para a instalação. O aparelho é aguardado em prisão domiciliar.

O avanço do Rio Jacuí fez também com que 1.057 presos fossem transferidos da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ) para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Segundo a secretaria, os demais apenados da PEJ foram transferidos para galerias superiores da própria instituição penitenciária.

Confira o comunicado completo emitido pela Polícia Penal:

A Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) e a Polícia Penal informam que nenhum preso do regime fechado foi solto devido às enchentes no Rio Grande do Sul.

 

Em Charqueadas, com a elevação rápida do Rio Jacuí, houve a necessidade de transferir 1.057 presos da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ) para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Os demais apenados da PEJ foram transferidos para galerias superiores da própria casa prisional.

 

No Instituto Penal de Charqueadas, unidade que abriga apenados do semiaberto, também houve alagamentos, e o Judiciário concedeu a possibilidade de monitoração eletrônica, que deve ser disponibilizada em até cinco dias úteis, para as pessoas privadas de liberdade deste estabelecimento.

 

A SSPS e a Polícia Penal estão monitorando de perto a situação dos alagamentos e tomando as medidas necessárias para garantir a segurança dos servidores e dos apenados.