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Acusado de matar jovem de Camaquã é condenado a mais de 15 anos de prisão

Foto: Divulgação/Redes Sociais
Foto: Divulgação/Redes Sociais

A justiça condenou nesta quarta-feira (01), Michel Garcia Colpes como autor de disparos que vitimou, Talles Dyunior Thurow Peter, de 19  anos em 2019. O jovem foi morto em um trecho da ERS-350 conhecido como “Faixa nova sem lei”. 


Foi condenado por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima, já que estava desarmada, foi perseguida a pé, trancou-se no seu carro, onde foi morta com 6 tiros de pistola. Michel deverá cumprir pena de 15 anos e 9 meses de prisão.  

Os outros dois réus, Meriane e Vinícius, foram condenados a 2 anos pelo crime de falso testemunho, pois encobriram o atirador. O Ministério Público irá recorrer na tentativa de aumentar a condenação.

A morte de Thalles ocorreu na madrugada de 17 de fevereiro de 2019, quando um homem chegou no local  e efetuou os disparos. Três tiros acertaram o peito de Talles e os demais a camionete dele, uma Parati Surf de cor branca.

Talles foi levado para atendimento médico no Pronto Socorro do hospital local, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Na época, pessoas que estavam no local relataram nas redes sociais que houve pânico no momento dos disparos. O trecho era utilizado aos finais de semana por jovens, que promoviam festas, neste ano o trecho passa por obras que farão a ligação de rodovias a BR-116.  

O caso ganhou grande repercussão na cidade. Amigos e familiares realizaram carreata pelas ruas de Camaquã, pedindo justiça e a prisão dos envolvidos no assassinato.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Ainda,  Michel Garcia Colpes foi identificado em abril de 2020, sendo beneficiado em suposto esquema que teria utilizado atestados médicos falsos para sair da cadeia. O esquema foi amplamente divulgado, após vazarem áudios atribuídos a advogados, em que explicam como a fraude funcionava. Conforme investigação, ocorrida em março, a Comarca de Camaquã acatou recurso da defesa e concedeu prisão domiciliar ao detento, já que, segundo laudo médico apresentado, Colpes estaria no grupo de risco por ser portador de diabetes.