O adolescente agredido em 2020, recebeu
19 chutes na cabeça em sequência, de acordo com o promotor de justiça, Francisco
Saldanha Lauenstein. Em entrevista realizada na manhã desta quinta-feira (02)
na Acústica FM, o profissional detalhou como ocorreu o processo de julgamento
deste caso.
O juiz criminal Felipe Valente
Selistre, proferiu sua sentença aos dois acusados de agredir um adolescente em abril de 2020 no centro de Camaquã, na última segunda-feira (30). Naquela data,
o menor ficou desacordado em via pública, após sequência de chutes e socos
proferidos enquanto ele estava caído na calçada da Avenida Olavo Moraes.
Segundo o promotor, as cenas
obtidas para apuração de investigação, foram analisadas por diversas vezes em
uma televisão de 55 polegadas: “com todo respeito, pra mim foi uma decisão
injusta, do jeito que foi, com intensidade da pressão do crânio com a calçada”,
declara.
O júri, após doze horas de
julgamento, acatou as teses das defesas e afastou a ocorrência de tentativa de
homicídio. O crime foi desclassificado para lesões corporais gravíssimas. Os
réus, que estavam presos desde a data do fato, foram liberados. Da decisão
ainda cabe recurso. A sessão teve começou às 09h e durou todo o dia, terminando
somente a noite.
Confira a entrevista na íntegra:
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