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Advogada que revelou Gazeteiro lamenta fake news: “acaba com a vida da vítima”

O programa Primeira Hora desta sexta-feira (9) recebeu a advogada de defesa do autor da ação contra a página “Gazeteiro”, Lillian Alexandre Bartz. Na entrevista, ela falou sobre Fake News, a utilização do anonimato para fins políticos e também justificou sua relação com a página acusada de “conteúdo inverídico e com o objetivo de denegrir a imagem” dos autores da ação. 

Lillian falou sobre as consequências da utilização de um perfil anônimo para atingir outras pessoas. De acordo com a profissional, o dano econômico pode ser reparado, no entanto, a dor moral da vítima, não pode ser justificada: “isso pode acabar com a vida de quem é a vítima, fere o íntimo da pessoa, e isso dificilmente se apaga da internet”, esclareceu. No entanto, ela falou da dificuldade de ficar contra a opinião pública, ao enfrentar judicialmente um “herói da cidade”.

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A ação judicial contra o Facebook pedia a retirada imediata de uma das publicações, além da identificação do autor página e aplicação de multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento. Foram entregues quatro endereços de e-mails, o login de acesso, endereços de IP e o número de celular que pertencem ao proprietário da página. Conforme os dados apresentados pela rede social, o autor seria o camaquense Elissandro Sperb de Freitas, de 48 anos. 

Para construir uma página fake são necessários dados pessoais, o que o que possibilita a identificação por parte do Facebook: “É a partir destes endereços que vai ser feita a localização, quem vai fazer isso é a polícia e o Poder Judiciário”, explicou. Ela ainda destacou que a rede social precisou divulgar os dados, em cumprimento do Marco Civil da Internet, oficialmente chamado de Lei N° 12.965/14, a lei que regula o uso da Internet no Brasil. 

Na última publicação da página fake, que atualmente está fora do ar, o Gazeteiro acusava a advogada de ser uma das suas fontes. Lillian admite contato com a página: “Prestigiei muitas de suas postagens”, declarou. Apesar de se declarar seguidora da página, a advogada defende que manteve diálogos apenas sobre ações eleitorais, todas dentro da lei e verídicas: “apenas enviei cópias de processos”, concluiu. 

Confira a entrevista na íntegra:

Redação de Jornalismo

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