Auxílio Acidente: tire suas dúvidas e saiba como requerer o benefício. Foto: Eduardo Vicente/Acústica FM
Na última quinta-feira (23), o advogado Pedro Moraes concedeu uma entrevista à Rádio Acústica FM, onde abordou um tema de extrema relevância e sensibilidade: a pensão especial destinada aos filhos de vítimas de feminicídio. Durante a participação, Moraes detalhou as características desse benefício, que, embora recente, representa um importante avanço na proteção dos direitos das crianças que enfrentam a perda violenta da mãe.
O advogado explicou que a pensão, instituída pela lei de 31 de outubro de 2023, é um auxílio financeiro pago na proporção de um salário mínimo mensal aos filhos menores de idade que perderam a mãe em decorrência de feminicídio. “Esse benefício é relativamente novo e, por isso, é importante que as pessoas conheçam seus direitos”, destacou Moraes.
Ele ressaltou que o feminicídio é uma categoria específica de homicídio, prevista no artigo 121A do Código Penal, e que é fundamental que haja indícios claros de que o crime foi motivado por questões de gênero:
“A vítima deve ser reconhecida como tal, e as ameaças nunca devem ser subestimadas. É crucial registrar qualquer suspeita para que, caso a situação evolua, haja um histórico que possa auxiliar nas investigações”, alertou.
Moraes também fez questão de esclarecer que, apesar do nome “pensão”, o benefício não se equipara à pensão por morte convencional, que é destinada a dependentes até 21 anos. “Este auxílio é específico para menores de 18 anos e não pode ser administrado por responsáveis que tenham participado do crime”, explicou.
Outro ponto importante abordado na entrevista foi a questão da renda familiar. O advogado informou que para ter acesso ao benefício, a renda do grupo familiar deve ser igual ou inferior a um quarto do salário mínimo por pessoa:
“Esse critério é essencial, pois visa garantir que o auxílio chegue a quem realmente precisa”, disse.
O processo para a concessão do benefício envolve a definição de que ocorreu um feminicídio, a realização de um cadastro único e a comprovação da renda familiar. Moraes enfatizou que, caso o INSS negue o pedido, a solução pode ser buscada na Justiça.
“Embora a burocracia possa ser um desafio, é fundamental que as famílias afetadas conheçam seus direitos e busquem orientação profissional. O direito previdenciário é complexo, e cada caso deve ser analisado individualmente”, concluiu o advogado.
Líder do ranking, surfista potiguar avança direto para terceira fase
Olímpiadas ocorrem de 01 a 04 de maio, no complexo esportivo da Ulbra, em Canoas
Sinistro ocorreu na tarde deste sábado (03), próximo à área central do município
Inscrições começam nesta segunda-feira (5)
Calendário de pagamento ocorre de acordo com mês de nascimento
Delegado diz que material seria utilizado por grupo criminoso para ações violentas disfarçados de forças…
This website uses cookies.