A Polícia Penal deu início, na última sexta-feira (13), à habilitação de agentes penitenciários no uso de dispositivos elétricos incapacitantes, armamento não letal. O treinamento, realizado na Escola do Serviço Penitenciário (ESP), em Porto Alegre, e no Presídio Regional de Pelotas, contemplou os primeiros 29 servidores das 1ª, 5ª e 10ª Regiões Penitenciárias. A ação faz parte de um esforço para equipar e capacitar todos os servidores do sistema penitenciário.
O curso, com carga horária de dez horas, inclui aulas teóricas e práticas. Durante o treinamento, os agentes aprendem a manusear o dispositivo, além de realizar disparos controlados para simular o uso em situações reais. O equipamento, conhecido como SPARK, é considerado um importante recurso não letal para o controle e a segurança em unidades prisionais.
A proposta é ampliar o treinamento para todas as Regiões Penitenciárias do Estado, garantindo que os agentes estejam aptos a utilizar o dispositivo de forma segura e eficaz. Desde o concurso realizado em 2017, os agentes já saem habilitados do Curso de Formação Profissional, mas o treinamento contínuo é necessário para manter a atualização e eficiência no uso do equipamento.
Felipe Schuster, diretor da ESP, destacou a importância dessa capacitação para os servidores:
“A habilitação em SPARK é uma etapa crucial para o aprimoramento contínuo dos nossos profissionais. Com as habilitações, buscamos assegurar que todos os profissionais estejam capacitados e seguros no manuseio do equipamento”, comentou Schuster, reforçando o compromisso da instituição com a segurança e eficiência no trabalho dos agentes penitenciários.
Com o avanço do treinamento, a Polícia Penal espera que todos os agentes penitenciários do Rio Grande do Sul sejam capacitados a utilizar o dispositivo nos próximos meses, fortalecendo o controle e a segurança no sistema prisional.
Confira imagens do treinamento dos agentes penitenciários
