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Agricultores investem no plantio de morango semi-hidropônico em Pelotas

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Apostando na rentabilidade, agricultores de Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul, estão investindo no cultivo do morango. Mesmo diante de altos custos para implantação inicial da cultura, o preço final da produção anima os produtores.

Há dois anos, o produtor Leomar Pedrott investiu cerca de R$ 28 mil para começar sua plantação, após esse período a área destina para plantio quase dobrou e ele está satisfeito com os resultados.

“Já fiz mais uma estufa, tô com duas. Então pra mim, está de bom tamanho”, conta Leomar.

Os morangos de Leomar são cultivados em sistema áereo semi-hidropônico. Assim como ele, 10% dos agricultores da cidade que produzem a fruta usam esse sistema.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Rodrigo Prestes, o método abastece a plantação de uma forma mista.

“Nesse sistema, a gente pode oferecer para a planta água e fertilizante de forma automática. Então, é um sistema que é composto, basicamente, de um substrato, que ele pode ser de várias fontes. Na nossa região a gente tem muito acesso a casca de arroz, então é um substrato orgânico que a gente utiliza junto com a irrigação”, explica Rodrigo.

Além de não usar agrotóxicos, essa forma de produção ainda aumenta o rendimento da plantação que passa a render e apresentar produtividade durante todo o ano.

“Ela [a produtividade] se concentra nos meses de setembro a dezembro, como no plantio convencional, só que com as condições climáticas favoráveis a gente tem conseguido produzir morango durante todo ano”, conta o engenheiro.

O preço final pago ao produtor de morango é de R$10 o quilo. Em uma propriedade como a de Leomar, podem ser produzidos cerca de 60 quilos por semana.

“O trabalho do morango é colher, fazer a manutenção da limpeza dele. Tem que fazer a limpeza nele, a manutenção, senão ele para de produzir”, explica Leomar.

De olho nos bons resultados de Leomar, o vizinho, Eduardo, que investe na produção de leite há anos, decidiu apostar na plantação de morangos e está otimista com os resultados.

“A gente está com boa perspectiva de ter um remuneramento bom”, conta Eduardo Scheutzow.