A água do Rio Grande do Sul possui componentes que podem
trazer prejuízo para a saúde dos gaúchos. E o que apontou uma pesquisa
realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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O estudo mostrou alto índice de contaminação química e
biológica. Entre os materiais encontrados está o 17-alpha-etinilestradiol, que
é um hormônio que pode inclusive causar câncer.
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As amostras também apontaram para a presença de protozoários
como Giardia e Cryptosporidium, que segundo os especialistas, pode causar doenças
do trato intestinal.
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Os estudos também mostraram que dos 202 mananciais do
estado, 56 possuem uma concentração de protozoários que é considerada alta. Foram
coletadas mais de 2,3 mil amostras de água não tratada, onde mais de 200 apresentaram
os microrganismos citados.
As populações mais impactadas de acordo com o estudo, as mais
afetadas são:
– Porto Alegre;
– Viamão;
– Passo Fundo,
– Capão do Leão.
A Secretaria Estadual da Saúde divulgou uma nota explicativa
sobre o tema:
“O Centro Estadual de Vigilância em Saúde atua na
fiscalização, exigindo que as Estações de Tratamento de Água tomem ações no
sentido de se adequar à legislação brasileira.
A água que é fornecida, com o controle adequado e que
respeita as etapas de tratamento necessários para deixá-la potável, é sim
segura. As equipes do VIGIAGUA, tanto em nível municipal, como estadual e
federal, trabalham diariamente fiscalizando e monitorando os responsáveis pelas
formas de abastecimento para que a qualidade da água seja a melhor possível.
O RS alcança todas as metas do VIGIAGUA colocadas pelo
Ministério da Saúde.”