Um asteroide gigante, chamado Bennu, representa uma potencial ameaça à Terra. Com 500 metros de diâmetro, o corpo celeste passará perigosamente próximo ao nosso planeta em setembro de 2135.
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A gravidade terrestre pode alterar sua rota, e existe uma pequena chance, de 0,057%, de que Bennu atravesse um “buraco de fechadura gravitacional” e colida com a Terra em 2182.
Consequências catastróficas segundo a NASA
Um impacto com Bennu seria devastador. A energia liberada seria equivalente a 70 mil bombas atômicas de Hiroshima, capaz de criar uma cratera de 5 quilômetros de diâmetro. As consequências para o planeta seriam catastróficas, com tsunamis, terremotos e mudanças climáticas globais.
Plano de Defesa Planetária
Diante dessa ameaça, a NASA e outras agências espaciais estão trabalhando em um plano de defesa planetária. A missão DART, por exemplo, está testando uma nova tecnologia para desviar asteroides de suas trajetórias. A ideia é lançar uma espaçonave contra o asteroide, alterando sua velocidade e, consequentemente, sua trajetória.
Monitoramento constante
A sonda OSIRIS-REx da NASA já realizou um mapeamento completo do asteroide Bennu e continua monitorando sua trajetória. Os dados coletados por essa missão são cruciais para prever com precisão o futuro do asteroide e ajustar os planos de defesa planetária, se necessário.
A importância da pesquisa
O estudo de asteroides como o Bennu é fundamental para entendermos a origem do Sistema Solar e para desenvolvermos tecnologias capazes de proteger a Terra de futuras ameaças. A missão OSIRIS-REx, além de ajudar a prevenir uma possível colisão, também está contribuindo para o avanço da ciência espacial.