O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, confirmou nesta quinta-feira (26), ao deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS) que o pedágio do Polo Rodoviário Pelotas não será reajustado no primeiro dia do ano. Um pedido de aumento, contudo, será analisado até o final de janeiro. Como está programado para 2025 o leilão do trecho, a revisão poderá sofrer influência do processo licitatório.
Vitale admitiu que a concessionária Ecosul protocolou uma revisão dos cálculos. Em razão disso, a Agência decidiu esticar o debate por mais 30 dias. No final de janeiro, então, será conhecido o parecer, que poderá manter o preço atual (R$ 19,60 para veículos leves), indicar o reajuste ou adiar para os “haveres e deveres” ao final do contrato – procedimento que analisa os direitos e obrigações do acordo.
“Não é para comemorar. Nós já estamos acostumados que sempre na virada do ano aumenta o pedágio da Ecosul, que é caro e se torna ainda mais caro. Mas aqui em Brasília, na Agência Nacional de Transportes Terrestres, tivemos a certeza que, com a chegada de 2025, a tarifa não será reajustada. É o que nos garantiu o diretor-geral. Estamos trabalhando muito, juridicamente, tecnicamente, para que o pedágio não tenha aumento em janeiro, fevereiro, março, e até o final do contrato”, disse o deputado.
O futuro do Polo Rodoviário Pelotas, um dos temas estratégicos mais importantes para a Metade Sul, com expectativa de novo leilão em 2025, foi pauta da reunião entre o deputado federal Daniel Trzeciak e a direção do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Cargas do Extremo Sul (Setcesul), entidade que representa o segmento de logística do Estado.
Trzeciak resgatou as ações do mandato contra o pedágio mais caro do Brasil na atualidade, R$ 19,60, cobrado nas BRs-116 e 392, o que ampliou a desigualdade econômica entre as Metades Norte e Sul. Ele também atualizou os representantes das empresas de transporte da última reunião que teve com o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale.
Fonte: Ascom/Deputado Daniel Trzeciak