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Anunciado há um ano, investimento de R$ 30 milhões não saiu do papel

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Anunciada em 06 de outubro do ano passado, o investimento de R$ 30 milhões da Devanti Energia Solar em Camaquã não saiu do papel. O anuncio foi feito pelo Governo do Estado, após reunião com lideranças municipais, da empresa e do próprio Piratini.

De acordo com o projeto, Camaquã receberia um empreendimento inédito no Estado, que resultaria na criação inicial de 25 empregos diretos e outros 20 indiretos. A empresa pretendia instalar uma fábrica de módulos fotovoltaicos, utilizados para geração de energia solar, que não avançou.

Segundo a Secretária Municipal da Indústria, Comércio e Serviços, Maristela Monteiro, a Devanti Energia Solar pertence a um grupo de investidores, que devido à crise financeira no país, declinou de investir neste projeto. “Eles desistiram antes mesmo da assinatura do contrato de intenções. Ainda estamos na tratativa com o grupo da instalação de outro investimento deles, mas em outro ramo de atuação”, afirmou.

A holding Mercury Group tem participações acionárias em diferentes empresas e marcas no mercado. O grupo segue com interesse em investir no município, mas através da Rail Investment, empresa especializada na fabricação de dormentes e cruzetas, utilizadas na área ferroviária. A empresa investiria R$ 40 milhões em Cacequi/RS, mas um problema jurídico relacionado a área em que se instalaria, impediu a conclusão do projeto, abrindo espaço para Camaquã entrar no páreo.

Ainda segundo a secretária, para que seja dado segmento nas negociações com a Real Investment, é necessário concluir o projeto de expansão do perímetro urbano do município: “Nossa prioridade é resolver esta questão, já que a área destinada a estes investimentos fica atualmente em um perímetro rural”, explicou.

A área onde deve ser destinada a receber o investimento é a que seria destinada a construção de um presídio, junto a RS-350. Segundo Maristela, já foi feito audiência pública para tratar do tema o está sendo realizado a descrição do perímetro, para ser encaminhado o projeto para votação na Câmara de Vereadores. Caso aprovado, o projeto vai alterar o Plano Diretor, possibilitando a utilização da área para atividades industriais.