“Síndrome do Lobisomem”: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta preocupante sobre os riscos do uso de Minoxidil, medicamento popular para tratamento de calvície e crescimento de barba e sobrancelhas, em relação a bebês.
A agência adverte que o contato de crianças com áreas do corpo onde o produto foi aplicado pode causar hipertricose, uma condição rara conhecida como “Síndrome do Lobisomem”, caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos.
Embora a condição seja considerada rara, casos têm sido registrados em alguns países da Europa, levantando preocupações em relação à segurança do uso do Minoxidil em lares com crianças pequenas. A “Síndrome do Lobisomem” provoca o aparecimento de pelos em praticamente todo o corpo, com exceção das palmas das mãos e solas dos pés. Relatos indicam que os pelos diminuíram apenas meses após a interrupção do contato com o medicamento.
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Diante do risco, a Anvisa divulgou uma série de recomendações para proteger os bebês da “Síndrome do Lobisomem”:
- Evitar o contato de crianças com áreas do corpo onde o Minoxidil foi aplicado.
- Lavar bem as mãos após a aplicação do produto.
- Consultar um médico caso seja notado crescimento anormal de pelos em bebês.
- Notificar reações adversas através do sistema Vigimed, disponível no site gov.br/anvisa.
A Anvisa também informou que solicitou aos fabricantes do Minoxidil a inclusão deste risco específico nas bulas do medicamento. A agência reforça a importância de que profissionais de saúde orientem pais e responsáveis sobre este possível efeito colateral, a fim de garantir o uso seguro do produto e proteger a saúde dos bebês.