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Anvisa pede uso de máscara para adiar chegada da varíola dos macacos

Foto: Marcelo camargo/Agencia Brasil
Foto: Marcelo camargo/Agencia Brasil

Diante do aumento no número de casos da varíola de macaco, a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota reforçando a
necessidade de adoção de medidas “não farmacológicas”, como
distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das
mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus no Brasil.

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A varíola de macaco é uma doença pouco conhecida porque a
incidência é maior na África. Até o momento, segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS) há 131 casos confirmados de varíola dos macacos, registrados fora
do continente africano e 106 outros casos suspeitos, desde que o primeiro foi
relatado em 7 de maio.

“A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao
cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados
disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas
sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da
população”, diz a nota divulgada ontem (23).

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Ainda, de acordo com a agência, essas recomendações protegem
não só contra a varíola e a covid-19, mas também contra muitas doenças
infectocontagiosas.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento
físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização
frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não
apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças”, reitera a
Anvisa.

Diante do quadro, o Ministério da Saúde criou uma sala de
situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos no Brasil. A medida,
anunciada pela pasta na noite desta segunda-feira (23), tem como objetivo
elaborar um plano de ação para o rastreamento de casos suspeitos e na definição
do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença.

“Até o momento, não há notificação de casos suspeitos
da doença no país”, informou o Ministério da Saúde, em nota. A pasta
afirma que encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com
orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento
sobre a doença.

Texto: Luciano Nascimento/Agência Brasil