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Apenados trabalham na limpeza das ruas de Camaquã

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Camaquã viabiliza trabalho para 14 apenados dos regimes aberto e semiaberto na limpeza das ruas do município. Os detentos atuam em serviços gerais, como higienização de esgotos, reposição de canos e corte de gramas.

Além disso, a coleta diária de lixo reciclável de todos os bairros é realizada exclusivamente pelos detentos, uma atividade ecologicamente sustentável, que ainda é inovadora em algumas localidades. Eles trabalham oito horas diárias e recebem remuneração mensal de cerca de R$ 600 (o equivalente a 75% do salário mínimo regional), também o direito à remição (a cada três dias de trabalho, diminui um da pena).

A seleção dos presos é feita pela equipe técnica do presídio (formada por psicóloga e assistente social), mas conta com o envolvimento dos demais servidores, que realizam as avaliações criteriosamente. São levados em conta diversos fatores, sendo o principal deles o comportamento durante a execução da pena.

Segundo o responsável pela coordenação do convênio na Prefeitura, Sergio Renato Burgiert, o trabalho dos apenados complementa o realizado pelos funcionários do quadro da Prefeitura, em mais de 80%. A iniciativa surgiu após um mutirão de todas as Secretarias para limpeza das ruas de Camaquã.

Além do convênio com a Prefeitura, existem outros detentos e detentas trabalhando no Hospital Nossa Senhora, também na Defensoria Pública. Para o administrador do Presídio Estadual de Camaquã, Angelo Larger Carneiro, o trabalho do preso, por meio dos convênios, dignifica o cumprimento da pena. “Além de auxiliar no bem comum da comunidade, sendo fator principal no processo de inserção social”, comenta.