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Apesar de multa e constrangimento a motorista, Uber promete ampliar serviço em Porto Alegre

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Depois de dois motoristas terem sido impedidos de trabalhar em Porto Alegre, nesse final de semana, a Uber voltou hoje a ressaltar que a legislação federal respalda o serviço e que ao menos oito decisões favoráveis da Justiça brasileira derrubaram tentativas de impedimento da operação. A empresa também garante estar acelerando a contratação de novos funcionários para que o serviço possa atender à demanda expressiva, percebida desde o lançamento na Capital, na última quinta-feira. Em horários de pico de movimento, a espera por uma corrida através do aplicativo ainda é bem superior à média desejada, de cinco minutos.

A Uber divulgou uma carta-compromisso na qual garante que vai oferecer 30 mil oportunidades de trabalho no Brasil até outubro de 2016. Até agora, são cerca de sete mil motoristas e 600 mil usuários, sendo que os dados por cidade não são divulgados. O custo com eventuais multas, guincho e apreensão dos carros de propriedade dos parceiros é assumido pela empresa. Foi o caso de um motorista abordado nesse sábado pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), no Centro de Porto Alegre. Antes, na sexta, outro veículo foi cercado por taxistas no bairro Mon’t Serrat e impedido de realizar uma corrida. O Sintáxi considerou a ação incorreta, mas voltou a orientar que os taxistas denunciem o Uber à EPTC.

Embora não esteja fazendo blitze para flagrar os trabalhadores, a Prefeitura mantém a posição de que o Uber é um tipo de transporte clandestino e que precisa de regulamentação. Um projeto de lei que tenta proibir o serviço na Capital, de autoria do vereador Cláudio Janta (Sdd) deve ser levado a votação na Câmara Municipal na próxima quarta-feira. O mesmo ocorreu no Rio de Janeiro, onde uma liminar da Justiça considerou a lei aprovada inconstitucional.