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Após casos de Influenza Aviária na América do Sul, ABPA reforça protocolos

Foto: Ilustração | Pixabay
Foto: Ilustração | Pixabay

A Associação Brasileira de Proteína Animal
(ABPA) divulgou aos associados, por meio da atualização do protocolo de
biosseguridade, a recomendação de suspensão imediata das visitas a granjas,
frigoríficos e demais estabelecimentos da avicultura do Brasil.

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A decisão foi tomada no âmbito do conselho
diretivo da associação e é válida tanto para brasileiros quanto para
estrangeiros. Apenas quem trabalha diretamente e exclusivamente na respectiva
unidade produtiva deve ter o acesso autorizado.

A recomendação vale, independente do
cumprimento de “vazios sanitários” – medidas anteriormente tomadas para que o
acesso fosse autorizado, no qual o profissional proveniente de outros países
cumpria um período de quarentena para atestar ausência de qualquer contaminação.

A ABPA recomenda, ainda, que necessidades
específicas e emergenciais sejam analisadas à luz destas recomendações e com
duplicação de cuidados. A entidade setorial segue em campanha massiva e tem
recomendado também os seguintes cuidados aos avicultores brasileiros:

  • Higienização das mãos e troca de roupas e sapatos
    antes de acessar as granjas, no caso dos profissionais com acesso
    autorizado;
  • Desinfecção de todos os veículos que acessem a
    propriedade, sejam de passeio ou de transporte;
  • Higienização de todas as roupas e sapatos em caso
    de retorno de viagem ao exterior, além de vazio sanitário no retorno ao
    trabalho;
  • Evitar o contato de animais da granja com outras
    aves, especialmente silvestres.

De acordo com o presidente da ABPA,
Ricardo Santin, todo o setor produtivo brasileiro foi convocado à
intensificação das medidas, para preservar o status sanitário do Brasil.

“É preciso enfatizar que o Brasil nunca
registrou Influenza Aviária no território. Neste sentido, queremos reforçar a
estratégia setorial para evitar que o problema adentre as produções industriais
do país. Cabe lembrar que os casos registrados na América do Sul ocorreram no
litoral, em aves aquáticas locais e migratórias. Existem questões geográficas
que também protegem o nosso setor desta enfermidade que, ressaltando, afeta
apenas os animais.  Mesmo assim, estamos em alerta total para manter o
Brasil na posição de maior exportador mundial e segundo maior produtor de carne
de frango, além de expressivo produtor de ovos. É uma questão setorial, mas
também de interesse da sociedade, já que são duas das proteínas mais consumidas
pela população brasileira”, ressalta Santin.

Santin ainda lembra que não há expectativa
que as notificações de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, em aves
silvestres ou outras que não sejam de produção, e de Baixa Patogenicidade, em
aves domésticas ou de cativeiro, afetem o status sanitário nem gerem fechamento
de mercado do país, em acordo com o regulamento da Organização Mundial de Saúde
Animal (OMSA).

A ABPA disponibilizou materiais
informativos para os produtores sobre os cuidados de biosseguridade que devem
ser adotados. Os materiais estão disponíveis neste link.