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Israel

Após dois meses, conflito entre Hamas e Israel soma 16 mil pessoas mortas

Em entrevista, empresário israelense relata crescente tensão na Faixa de Gaza
Foto: Eitan Yariv
Foto: Eitan Yariv

Nesta quinta-feira (07), o conflito armado entre Hamas e Israel completa dois meses, com um saldo de milhares de desabrigados e mais de 16 mil pessoas mortas na Faixa de Gaza. Em entrevista para o programa Primeira Hora, o empresário israelense, Eitan Yariv, detalha os efeitos da tensão vivida pela população.

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O entrevistado, de 48 anos, reside a mais de 20 anos em Israel, onde trabalha no setor de turismo. Ele afirma que hoje o setor turístico no país está totalmente congelado com o conflito:

“Tinhamos grupos para chegar, inclusive do Brasil para chegar em outubro e novembro, mas não há nada. O que doí realmente é pessoas estão perdendo tudo que construíram nos últimos anos. Mas tenho certeza que a maioria dos países árabes quer ver o Hamas destruído. O confronto é entre o Hamas e Israel, não temos nada contra palestinos”, afirma Yariv.

Questionado sobre a economia israelense e a geração de renda, o entrevistado detalha que nem todos os setores tiveram perdas:

“A economia de Israel continua funcionando, temos muitos ramos de área médica e tecnológica. Os gastos com área militar são muito fortes, mas acredito que felizmente vamos sair disso muito forte”, destaca o empresário

Yariv recorda que desde outubro, com o início do conflito, foram feitos muitos reféns pelo Hamas, com ataques a hospitais, escolas e populares. Os civis estão se mantendo ao sul do país e no litoral israelense. Ele

Em reunião nesta quinta-feira (07), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, invocou um artigo, que é raramente utilizado, para forçar o Conselho de Segurança da ONU a tomar medidas para “evitar uma catástrofe humanitária” em Gaza.

Guterres enviou uma carta ao presidente do Conselho de Segurança, José De La Gasca, na quarta-feira (06), invocando o artigo 99 da Carta das Nações Unidas. O documento dá ao secretário-geral o mandato de trazer à atenção do Conselho de Segurança qualquer assunto que, em sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e segurança internacionais.

Confira a entrevista com Eitan Yariv

Tags: hamas, ISRAEL