O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que a Polícia Federal vai abrir inquérito para apurar suposto atentado na noite desta quarta-feira na Praça dos Três Poderes, nas proximidades do STF.
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Segundo nota divulgada pelo Supremo Tribunal Federal, por volta das 19h30 desta quarta-feira, dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela. Uma pessoa morreu.
Presidente do STF se reuniu com líderes
A nota diz ainda que o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, falou por telefone com o presidente Lula, com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e com a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Barroso também está em contato por mensagem com o governador Ibaneis Rocha, que está em viagem a Roma.
De acordo com o Ministério da Justiça, foram acionados ao local policiais do Comando de Operações Táticas, do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional no Distrito Federal, peritos e grupo anti-bombas.
A Polícia Militar diz que manterá o corpo do homem ainda não identificado no local da explosão até que seja feita perícia e descartado o risco de outros explosivos.
A Câmara dos Deputados suspendeu a sessão plenária em razão do incidente. A sessão era comandada pelo deputado Sóstenes Cavalcante, do PL do Rio de Janeiro, que chegou a manter os trabalhos, mas cedeu à pressão de deputados do PSOL.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato.
Pacheco também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada e lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. Além disso, Pacheco lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
A segurança foi reforçada no Palácio do Planalto, que fica no lado oposto ao STF, na Praça dos Três Poderes.
O presidente Lula não estava no Planalto no momento das explosões.
Texto: Daniela Longhinho/Agência Brasil