Em Assembleia Geral no Sindicato Médico
no Rio Grande do Sul, a categoria decidiu estender a paralisação em protesto contra
a situação do IPE Saúde, até o dia 2 de maio. A data coincide com o tempo solicitado
para reestruturação do projeto do governo do Estado.
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A decisão foi motivada após insatisfação
da categoria, depois da reunião encerrar sem acordo. Questionado pela reportagem
da Acústica FM, o governador Eduardo Leite, afirmou que a questão do pagamento
dos médicos vai entrar na discussão que o Piratini vai fazer na Assembleia a
partir de segunda-feira (17): “crescente custo por que a inflação da saúde é maior
e do outro lado uma receita apresenta dificuldades, estamos tentando fazer um
ajuste”, afirma.
Ainda sem anúncio, o governador
sinalizou pistas da possiblidade de cobrança de taxas do plano: “esse diagnóstico
aponta que temos que avaliar os contribuintes”, explica. Atualmente o sistema
atende quase um milhão de usuários, além de uma divida estrutural formada por
atrasos de pagamento. O IPE também opera com débito de R$ 250 milhões. Mais de
120 médicos se descredenciaram do IPE.
Confira a reportagem de Airton
Lemos na íntegra:
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