Search
[adsforwp-group id="156022"]

Após oito anos de tragédia em Porto Alegre, Bárbara Penna ainda cobra proteção feminina eficaz

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após oito anos, a mulher que teve mais de 40% do corpo
queimado durante um incêndio causado pelo ex-companheiro em Porto Alegre, ainda
cobra ações eficazes de proteção a mulheres no Brasil. Em relato a reportagem
de Acústica FM, Bárbara Penna detalhou a tragédia em 2013 ocorrida no bairro Jardim
Lindóia, na zona norte, na capital gaúcha.

Conforme Bárbara em novembro de 2013, o ex-namorado, João
Guatimozin Moojen Neto, de 28 anos, ateou fogo no apartamento onde ela estava
com os filhos, Isadora, de dois anos, e João Henrique, de três meses. A mulher
acordou com o corpo em chamas. As crianças e um vizinho de 79 anos que tentou
ajudar, acabaram morrendo, asfixiados pela fumaça. O ex não aceitava o fim do
relacionamento e a independência financeira dela.

Para Penna a Lei Maria da Penha ainda precisa passar por
modificações, pois segundo ela, em relação a proteção a vida da mulher neste
período, ainda pode ter piorado, apesar dos avanços já conquistados: “a lei é
bonita, mas na prática muito ineficaz”, critica.

Conforme detalhou, cerca de 90% dos agentes públicos e parte
da sociedade, negligência a naturaliza a violência contra a mulher. Em razão do
aumento do número de mulheres agredidas e assassinadas no Brasil, a vitima
percebe que falta mecanismos de defesa e proteção através de políticas
públicas. Bárbara ficou meses em coma, com infecções generalizadas, mutilações
e cicatrizes no corpo. A mulher se tornou uma ativista pelos direitos das
mulheres.

Ela promove um abaixo assinado de alteração na Lei Maria da Penha, pelos direitos das mulheres e pelo fim do feminicídio. A proposta busca
atingir um milhão de assinaturas virtuais e já conta com 645.583 até a tarde
desta quarta-feira (18). Confira as alterações solicitadas, clicando aqui.

Em alerta ao Agosto Lilás, o programa Papos e Receitas
conversa com autoridades esclarecendo formas de fornecer auxílio e proteção a
mulheres vítimas de algum tipo de violência. No programa desta quarta-feira
(18), a culinarista Mari Vicente, recebeu a advogada Roberta Magalhães e a
psicóloga Ritiele Cabelera abordando sobre os assuntos.

Confira o programa, clicando aqui.

<a href="http://”>