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Preocupação

Após União anunciar mudanças no Regime de Recuperação Fiscal,  Piratini defende mais alterações na proposta

Dívida do RS com o governo Federal passou para 83 bilhões de reais
Foto: Itamar Aguiar
Foto: Itamar Aguiar

Após o Ministério da Fazenda anunciar nesta quarta-feira (26/7) que vai encaminhar ao Congresso Nacional um pacote de mudanças no  Regime de Recuperação Fiscal (RRF). o governo do Rio Grande Sul mais mudanças nas propostas apresentadas pela União

Embora reconheça os avanços no conjunto elaborado pelo governo federal, como a alteração do indexador do teto de gastos previsto no desenho do Regime, a secretaria da Fazenda aguarda a publicação do texto final das propostas a serem enviadas ao Congresso e destaca as pautas importantes que devem ser enfrentadas. 

Conforme o anúncio realizado pelo governo federal, a proposta amplia o prazo de vigência do Regime de Recuperação Fiscal de nove para doze anos. 

Em ofício encaminhado ao Ministério da Fazenda, no entanto, o governo do Estado já havia solicitado a extensão do regime para 15 anos,  para adaptar a amortização da dívida à queda de arrecadação de ICMS provocada pela Lei Complementar 194/2022, que derrubou de forma abrupta o ingresso de receitas do Estado em 2022 e ainda repercute nas contas deste ano. 

Segundo a Fazenda,  a ampliação do prazo também abriria espaço fiscal para qualificar a prestação de serviços públicos essenciais, como saúde, educação e segurança.

Outro  tema que precisa avançar,  na avaliação do governo gaúcho, é  a revisão do indexador da dívida pública, hoje atrelado à taxa Selic, que demonstra trajetória de crescimento preocupante.

Com juros de 13,75% no Brasil, o Rio Grande do Sul teve um crescimento no estoque da dívida do RS muito agudo no último ano. O débito com governo federal, depois de muitas medidas, estava no patamar de R$ 76 bilhões e passou para R$ 83 bilhões