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Argel lamenta queda do Inter contra o Fluminense: “Jogamos pouco”

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O técnico Argel reconheceu a queda de rendimento para o segundo tempo como uma das justificativas para ter cedido o empate para o Fluminense. Com as chances de Libertadores reduzidas após a vitória do São Paulo e o tropeço colorado no Maracanã, Argel manteve o discurso de esperança por uma chance de entrar no G-4 na última rodada. Confira o que disse o técnico:

 

O Inter merece vaga à Libertadores?

“Acho que merecemos, matematicamente temos chances. Fizemos um bom primeiro tempo. Tivemos chance de matar o jogo com o Lisandro, William e com o Vitinho. Poderíamos ter matado o jogo no primeiro tempo. No segundo tempo não conseguimos fazer uma boa partida. O adversário teve um pênalti claro que o juiz não deu. Depois, no meu entender, não foi pênalti do Vitinho. Tivemos um a nosso favor, mas isso não justifica. Temos a humildade de reconhecer que não jogamos um bom futebol, mesmo com um a mais. Não transformamos a vantagem em qualidade. Produzimos pouco no segundo tempo, duas chances com o Bruno Baio. Não é o resultado que gostaríamos, mas estamos vivos no campeonato. Ainda podemos chegar. Era o que podíamos fazer. Não fizemos uma boa partida como fizemos no segundo tempo”.

 

A queda de desempenho foi por razão tática?

“Não, até por que o Anderson joga pela direita também. O Nico estava prestes a ser expulso. Sabíamos que o árbitro estava para o expulsar, tivemos que tirar o nico. Trouxemos o Dourado para a primeira função, Anderson na direita, Bertotto na esquerda e o D’Alessandro na ponta do losango. A mudança passou por isso. Jogamos pouco no segundo tempo. Finalizamos duas vezes só, é pouco. O adversário se fechou e buscou o contra-ataque, quando conseguiram um lance. No segundo pênalti, que não houve, o árbitro compensou”.

 

O fato de depender do Goiás contra o São Paulo frusta?

“Quando depende só de você é mais fácil, temos que ter humildade de lembrar de onde pegamos Inter. Estávamos a quatro pontos, não é justificativa, viemos sem 11 jogadores importantes, titulares de Libertadores e ainda perdemos o Lisandro. A responsabilidade é minha, mas o campeonato não acabou. Se o Goiás ganhar amanhã, jogará por vitória. O campeonato prega peças. O Figueirense hoje ganhava até aos 45 minutos. Temos que fazer o nosso trabalho, o melhor resultado é o nosso. Fizemos um bom primeiro tempo, buscamos o gol, mas não conseguimos manter a dinâmica no segundo tempo. Levamos o gol de empate, o adversário foi brioso. Deixamos tudo para a última rodada. Chegamos com chances, matematicamente. Não tem nada perdido, é levantar a cabeça que ainda temos mais um jogo. Poderíamos estar melhor, mas ainda não acabou”.

 

Qual a razão da queda de desempenho?

“O sistema tático é o mesmo, não mudamos. A atitude não foi a mesma, por isso não conseguimos a vitória. Tem alternância de exibição, ainda buscamos melhoras na parte tática e técnica. A saída do Lisandro nos prejudicou, que vem fazer marcação no volante. Precisamos mexer para nos adaptar, a saída do Nico também. O adversário também joga e tem qualidade. Se beneficiaram por um pênalti. Reconhecemos que não conseguimos repetir o mesmo ímpeto e organização”.

 

Será preciso um trabalho extra de motivação na semana?

“Temos que fazer nosso trabalho como sempre, era difícil. No ano passado foi na última rodada aos 50 minutos. Sabemos que é difícil, matematicamente ainda tem a possibilidade. Não sabemos com será o jogo do Goiás de domingo. se ganhar, vai a 38 pontos e jogará por uma vitória para se salvar. Imagina como transforma o jogo. Chegamos com chance, que diminuíram, em função do nosso segundo tempo. Temos que levantar a cabeça e trabalhar durante a semana, tudo pode acontecer no futebol. Se neste final de semana não conseguimos o resultado, quem sabe venceremos no próximo e dá a combinação de resultados do adversário”.