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Armas usadas em chacina de família pertenciam ao sogro do autor dos disparos

Foto: Airton Lemos/ Rádio Acústica FM
Foto: Airton Lemos/ Rádio Acústica FM

As armas encontradas na residência
onde ocorreu a chacina de uma família em um condomínio de classe média alta em
Porto Alegre nesta quarta-feira não pertenciam ao autor dos disparos. Segundo o Delegado responsável
pela investigação do caso, Rodrigo Pohlmann, as duas espingardas calibre 12 estavam
no nome do sogro do empresário,

“A partir dos números das armas foi
feita uma pesquisa e se constatou que a arma era do sogro que havia falecido na
semana passada de Câncer, destacou o delegado.

Na próxima semana, na segunda-feira
(2), polícia vai colher os depoimentos de irmãos, da outra familiar que estava
na residência (e sobreviveu), do funcionário que trabalhou e que auxiliou no
primeiro momento essa senhora que estava na residência. 
Além dos depoimentos, a apuração
aguarda, do Instituto-Geral de Perícias (IGP), laudos de necropsia, de local de
crime e outras informações que possam auxiliar na investigação e na avaliação
de possível uso
de medicamentos para dopar a família
.

 O caso

 Um homem matou a tiros a esposa, o
filho adolescente, a mãe e a sogra, enquanto dormiam. Depois, o atirador, de 44
anos, cometeu suicídio. A polícia ainda não confirma as identidades
oficialmente, mas a reportagem apurou
que o autor é Octávio Driemeyer Júnior, 44 anos, e as vítimas são a esposa
dele, Lisandra Lazaretti Driemeyer, 45, o filho Enzo Lazaretti Driemeyer, 14, a
mãe de Octávio, Delci Driemeyer, 79, e a mãe de Lisandra, que é sogra do autor,
Geraldina Lazaretti, 81.De acordo com o delegado, as evidências
colhidas apontam para a possibilidade de que o crime tenha sido premeditado.