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Arrozeiros estudam questionar governo federal na Justiça

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A Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz) está disposta a partir para briga, se preciso for. Isso significa recorrer à Justiça, caso o Ministério da Agricultura não cumpra compromissos assumidos, como o de realizar fiscalização na fronteira e no varejo. O motivo? A entidade diz que há marcas embalando arroz de tipo três e quatro como se fosse tipo um e “fazendo promoções sob a chancela do varejo, o que puxa as cotações para baixo”, afirma Henrique Dornelles, presidente da federação.

Análise feita a pedido da entidade com mais de 30 amostras dos Estados de Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal mostrou que 50% estavam fora do tipo identificado.

Outra denúncia é a de que existe arroz estrangeiro, sobretudo paraguaio, chegando ao mercado interno como se brasileiro fosse e produto contaminado (com agrotóxicos de uso não permitido ou acima do limite máximo de resíduos).

“Já demos prova e tempo necessário ao ministério. Estamos com as ações prontas, é só apertar o botão. Vamos para o tudo ou nada”, garante Dornelles.