A Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul emitiu uma nota de repúdio nesta terça-feira (09), ao advogado camaquense Marcelo da Silva e apoio à atuação funcional da Promotora de Justiça Fabiane Rios, atualmente titular da Promotoria Criminal de Osório. Segundo a entidade, o trabalho desenvolvido pela Promotora de Justiça nas suas atribuições junto à Promotoria de Justiça Especializada de Camaquã vem sendo alvo de ataques irresponsáveis, indevidos, pessoais e despropositados por parte do advogado Marcelo da Silva, que também se identifica como Marcelo Fontela.
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Confira a nota de repúdio na íntegra
A Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, entidade que congrega Promotores e Procuradores de Justiça, em atividade e jubilados, vem a público manifestar seu irrestrito apoio à atuação funcional da Promotora de Justiça Fabiane Rios, atualmente titular da Promotoria Criminal de Osório.
O trabalho desenvolvido pela Promotora de Justiça nas suas atribuições junto à Promotoria de Justiça Especializada de Camaquã vem sendo alvo de ataques irresponsáveis, indevidos, pessoais e despropositados por parte do advogado Marcelo da Silva, que também se identifica como Marcelo Fontela, fugindo à urbanidade esperada dos profissionais do Direito e do debate qualificado das teses nos estritos limites dos procedimentos, sejam eles judiciais ou extrajudiciais.
A atividade dos agentes do Ministério Público tem sido cada vez mais dificultada por atuações nada profissionais de alguns poucos operadores do Direito que pretendem, unicamente, barrar a adequada promoção da Justiça. Nessa linha, os membros do Ministério Público têm enfrentado a pré-disposição desses profissionais para um enfrentamento hostil, que confunde o direito de defesa com o de ataque às instituições e com o desrespeito ao trabalho de seus membros.
Essa tentativa constante de cerceamento da atuação dos agentes do Ministério Público inclui a criação de situações artificiais e a invasão dos espaços da vida e honra pessoal com a única finalidade de tentar desqualificar a atuação profissional do membro do Ministério Público.
Por fim, a Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, reafirma a sua irrestrita confiança no trabalho profissional exercido com denodo pela Promotora de Justiça Fabiane Rios, repudiando com veemência qualquer tentativa de intimidação à referida profissional, que será repelida nas esferas competentes, afirmando à sociedade rio-grandense que seus agentes jamais deixarão ser intimidados em sua missão constitucional.
Porto Alegre, 09 abril de 2024.
João Ricardo Santos Tavares,
Presidente da AMP/RS.
