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“Até o final do ano, todos os processos físicos passarão para o digital”, afirma desembargadora

Foto: Acústica FM
Foto: Acústica FM

Até o final de 2022, todos os
processos que tramitam pelo meio físico, passarão para o digital, de acordo com
a nova presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Iris Helena
Medeiros. A desembargadora detalhou o processo de trabalho e novo desafio, durante
entrevista na manhã desta segunda-feira (07), na Rádio Acústica FM.

A primeira mulher e negra a
presidir o Tribunal tomou posse na última semana, marcando a história gaúcha e
brasileira. Até então, o judiciário era o único dos três poderes do estado a
nunca ter sido presidido por uma mulher. Yeda Crusius (PSDB) liderou o
Executivo entre 2007 e 2010. A deputada Silvana Covatti (PP) foi a primeira
mulher à frente do Legislativo, ao presidir a Assembleia em 2016.

Durante a gestão, pretende
diminuir as despesas, fazendo contingenciamento do orçamento, ação que deve ser
prioridade no plano de carreira dos servidores públicos. Segundo ela, a tecnologia
deverá estar ainda mais presente, ao longo do tempo com objetivo de otimização
do sistema de deferimentos e expedição: “Até o final de 2022, a meta é levar
todos os processos que ainda tramitam pelo meio físico para o digital. Isso
significa celeridade”, afirma. Tribunal trabalha no processo eletrônico.

Nesta área, o Projeto Juri
Agilizar busca otimizar o serviço: “Muitos são os processos que estão
aguardando julgamentos e se vê o que o magistrado titular não vai ter condições
em médio prazo de pautar o julgamento. Então designamos outros magistrados para
que atuem no julgamento”, detalha.

A presidente destaca que esta
iniciativa surgiu em 2020, com o início da pandemia de Covid-19, quando o judiciário
começou a operar no modo teletrabalho e assim processos físicos mais antigos
foram priorizados, conferindo ao sistema uma maior agilidade.

Sobre ela:

Desembargadora Iris Helena
Medeiros Nogueira é natural de Pelotas, graduada em Ciências Jurídicas e
Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em 1981. A magistrada
ingressou no serviço Judiciário como pretora em 1985, assumindo como juíza em
1986. Desde então, ela atuou nas comarcas de Santa Rosa, Campina das Missões,
Espumoso, São Jerônimo e Porto Alegre.

Confira a entrevista.

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