Na última edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada em 31 de dezembro de 2024, o barbeiro e corredor Paulo Vargas, de 72 anos, fez história ao participar pela terceira vez da tradicional corrida de rua. Em uma entrevista emocionante para a Rádio Acústica FM, Paulo compartilhou suas experiências e reflexões sobre essa jornada.
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Conforme o atleta, ele participou pela primeira vez em 2013, depois em 2018 e agora em 2024. Em sua fala, afirmou estar muito feliz com meu desempenho e, mais importante, com sua saúde. A corrida foi ótima!”, afirmou Paulo, que se destacou não apenas pela idade, mas pela determinação e paixão pelo esporte.
Para Paulo, a corrida não é apenas sobre o tempo ou a competição, mas sim sobre a experiência de participar:
“Os kenianos levam tudo, mas nós, amadores, estamos aqui para participar e chegar ao final. A medalha é a mesma para todos, e isso é o que importa”, disse ele, ressaltando a importância da inclusão e do espírito esportivo.
A viagem de Paulo para São Paulo começou na segunda-feira, com a corrida acontecendo na terça-feira. Ele fez tudo por conta própria, sem patrocínios, mostrando que a paixão pelo esporte pode superar barreiras:
“Com 72 anos, quem vai me patrocinar? Mas isso não me impede de correr e aproveitar cada momento”, comentou.
Com 48 anos de profissão como barbeiro, Paulo começou a correr para manter a saúde e a forma física:
“Eu sou um pouco pesado, então correr me ajuda a ficar em pé e saudável. O fortalecimento das pernas é essencial para o meu trabalho”, explicou.
Paulo também já está se preparando para a próxima edição da São Silvestre em 2025:
“Depois da corrida, senti toda a adrenalina e decidi que preciso participar novamente. É uma corrida que todos querem estar”, disse ele, animado com a possibilidade de enfrentar mais uma vez o desafio.
Na corrida deste ano, Paulo enfrentou um grande número de participantes, quase 40 mil, o que dificultou a performance:
“O tempo foi de 2 horas e 4 minutos, mas isso foi devido à quantidade de pessoas. Nos meus treinos, consigo fazer 10 km em cerca de 1 hora e 4 minutos”, revelou.
Além de sua paixão pela corrida, Paulo guarda com carinho as medalhas que conquistou:
“Elas são recordações de momentos especiais. Muitas pessoas gostariam de estar lá e não podem, então eu valorizo cada medalha”, disse, mostrando seu orgulho.
A entrevista terminou com um agradecimento especial do atleta à família que sempre o apoiou:
“Meu filho esteve comigo, tirou fotos e me acompanhou. Isso me dá muita força”, concluiu Paulo, que é um exemplo de determinação e amor pelo esporte.
Confira a fala do atleta camaquense para a Rádio Acústica FM