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Auxílio Emergencial em abril: saiba o que diz o governo

Divulgação
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Em 2021,  os pagamentos oficiais do Auxílio Emergencial foram encerrados. O fim do programa abriu espaço para o aumento da pobreza em uma parcela sensível da população: as crianças e os adolescentes. As informações são provenientes de uma pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A pesquisa levou em consideração a quantidade de crianças e adolescentes que estão em situação de pobreza. Os dados mostram que a pandemia da Covid-19 no país afetou 39,5% de todas as crianças no Brasil. A taxa representa a quantidade de brasileiros menores de idade que enfrentam a chamada pobreza monetária.

O fundo considera que um cidadão está nesta situação quando tem que viver em um país de renda média alta com menos de US$ 5,50 por dia. São taxas estimadas pelo próprio Banco Mundial e são usadas para medir a situação da população em vulnerabilidade social em basicamente todas as regiões do mundo.

Conforme os dados, a taxa de 39,5% foi tirada no segundo semestre do ano de 2021. Foi justamente nesta época que o Governo Federal pagou o Auxílio Emergencial com valores mais baixos do que em 2020. Para a maioria dos usuários, o patamar de pagamentos caiu de R$ 600 para R$ 400 e depois para R$ 150.

A Unicef afirma que os números mostram que quando o Auxílio Emergencial pagava R$ 600 por mês e R$ 1,2 mil para mães solteiras, a situação era diferente para boa parte desses cidadãos. Estima-se que pouco mais de 4,4 milhões de crianças e adolescentes deixaram de entrar na pobreza por conta destes recebimentos na família

O que o Unicef disse?

Embora a pesquisa mostre que o Auxílio Emergencial tenha sido importante, a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, disse que essa política pública não seria suficiente para atender as crianças que estão em situação de vulnerabilidade social.

“A pesquisa permite ver que, se não tivesse tido o auxílio emergencial, o impacto na pobreza monetária infantil teria sido em torno de dez pontos mais alto. Ou seja, foi uma medida fundamental para evitar que tivesse o efeito ainda mais forte nas crianças e adolescentes”, disse ela.