A Câmara dos Deputados e o Senado Federal devem votar, nos próximos dias, uma Medida Provisória encaminhada pelo Governo Federal abrindo crédito extraordinário de R$ 20.272 bilhões para pagamento do Auxílio Emergencial até o mês de outubro. O dinheiro será enviado para o Ministério da Cidadania e dará para pagar mais três parcelas do benefício. Este valor é considerado como despesa emergencial e está fora do teto de gastos do governo.
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Para o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), esta medida provisória já era esperada. “Essa demanda da prorrogação do Auxílio Emergencial, atendida pelo Poder Executivo com a assinatura do presidente da República, Jair Bolsonaro, é motivo de satisfação para o Congresso Nacional em razão de ser uma de suas principais demandas”.
O ministro da Cidadania, João Roma, reforçou que, com o encerramento do pagamento das parcelas do auxílio, o governo vai substituir o Bolsa Família com um novo programa social, e o valor pode ser maior. “No final da última parcela do auxílio, em outubro, já em novembro entraremos com o novo programa social do governo fortalecido e ampliado. Isso não será só um suporte do estado brasileiro para esse momento de vulnerabilidade, mas, também, todos os auxílios para que ele possa vencer e avançar nessa situação e na qualidade de vida”.
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Hoje, quase 40 milhões de brasileiros recebem o Auxílio Emergencial. O benefício oscila entre R$ 150 a R$ 375, conforme o número de pessoas na família. O governo ainda não definiu quanto será o valor do novo Bolsa Família.
