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Biblioteca Pública realiza atividades para comemorar seus 55 anos

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A Biblioteca Pública Municipal Oswaldo Lessa da Rosa comemorou, nesta terça-feira (18), seus 55 anos. A celebração contou com diversas atividades, como Ônibus Biblioteca do programa Conte Mais, jogos recreativos do SESC e palestra motivacional para as auxiliadoras de biblioteca da Rede Municipal de Ensino. 

Na ocasião, foi descerrada a placa em homenagem ao patrono Oswaldo Lessa da Rosa. A solenidade contou com a presença dos familiares que emocionados acompanharam a cerimônia. 

A secretária de Cultura e Turismo, Marla Crespo, ressaltou a importância da biblioteca e o esforço do Poder Público Municipal em manter a biblioteca organizada conforme normas técnicas de biblioteconomia, agregar ao acervo títulos atuais e aproximar a biblioteca da comunidade. “Desenvolvemos vários projetos com o objetivo de incentivar a leitura, principalmente em crianças e jovens”, ressalta a secretária. A professora Iara da Cruz, frequentadora assídua do espaço, afirma que se sente bem em meio aos livros. “É um ambiente muito bom e os funcionários são dez”, ressalta.

 

Patrono

O ano de 2015 registra o 90° aniversário de nascimento do escritor e poeta, Oswaldo Lessa da Rosa. Natural de Pelotas, onde nasceu a 19 de março de 1925, o professor que também foi advogado enamorou-se de Camaquã em 1956, adotando esta terra como sua segunda querência. 

Falar sobre o Dr. Oswaldo Lessa de Rosa é rememorar um pouco da história do município. Cidadão atuante na área educacional e social, foi responsável por grandes iniciativas que dinamizavam a educação local. Vereador imparcial e cronista consciente foi artífice de significativas transformações. Postura esta que motivou a comunidade a conceder-lhe o título de camaquense Honorário. 

Embora as muitas atividades que lhe furtavam o tempo, Dr. Oswaldo sempre esteve presente nas grandes conquistas culturais do município, especialmente no campo tradicionalista, tendo participado da fundação do CTG Camaquã. Na área literária, além de artigos diversos, deixou incontáveis contos, crônicas e poesias espalhadas por jornais da cidade. 

Sua criação poética cabe dividi-la em duas fases distintas: poesia nativa, de uma simplicidade natural, que mistura cheiro de campo as coisas típicas do pago; e a poesia lírica, que revela um autor mais intimista, sem deixar, no entanto, de retratar os conflitos do homem em busca da plenitude. 

Em janeiro, aos 76 anos de idade, Camaquã perdeu um ilustre cidadão e a literatura, um fértil poeta. Felizmente para os camaquenses suas obras sociais são reconhecidas e sua poesia resgatada para a posteridade.