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Cultura

Brasileiros estão comprando mais livros pela internet

Não-ficção para adultos é o gênero mais popular no país
Foto: Ilustração/Pixabay
Foto: Ilustração/Pixabay

Os brasileiros estão comprando mais livros pela internet. E, com isso, as livrarias virtuais vêm crescendo no mercado e faturando mais do que os estabelecimentos físicos, de acordo com o Panorama de Consumo de Livros, uma pesquisa inédita realizada pela Nielsen BookData, por encomenda da Câmara Brasileira do Livro.

De acordo com especialista do setor editorial, este é um movimento recente já que em 2021 as livrarias físicas eram os principais meios de venda, representando 30% do faturamento das editoras. Atualmente, são aproximadamente 25 milhões de consumidores. Desse total, 74% manifestaram a intenção de realizar novas compras nos próximos três meses.

O levantamento aponta que 69% dos entrevistados informaram ter comprado entre um e cinco livros nos últimos 12 meses. Enquanto 8% compraram 16 ou mais livros no último ano. As principais razões apontadas para compra de um livro são o crescimento pessoal e o lazer.

Sobre o preço dos livros, Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro avalia que vai demorar, muitos anos para acabar com a ideia de que o livro tem que ser um produto barato. Para ela, é preciso dizer não para exigência de grandes descontos. Ela também destaca a importância da pesquisa.

“A pesquisa nos trouxe dados muito interessantes sobre o perfil e hábitos de consumo dos brasileiros. Ainda temos muito espaço para crescimento do público leitor nesse país e o estudo reforça a importância de seguirmos lutando pela implementação de ações e políticas efetivas que garantam o acesso da população à leitura”, avalia Sevani.

Referente à última compra dos entrevistados, a pesquisa revela que a não-ficção para adultos é o gênero mais popular, seguido por ficção, adulta e científico técnico e profissional. A pesquisa Panorama de Consumo de Livros ouviu 16 mil pessoas acima dos 18 anos, entre os dias 23 e 31 de outubro deste ano.

Texto: Solimar Luz /Agência Brasil

Tags: Brasil, Cultura