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Calçadistas aprovam recriação do ministério da Indústria e Comércio e defendem reforma tributária

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O setor calçadista avalia como positiva a recriação do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços. Na análise da Abicalçados, associação que representa o setor, a pasta sempre teve grande importância para o atendimento de pleitos das indústrias de calçados. como espaço de interlocução com o Governo Federal. O nome de Geraldo Alkmin como ministro também agrada e o discurso no dia da posse foi bem recebido na área. Segundo o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira, a fala novo ministro soou bem, principalmente no que diz respeito ao compromisso com a reindustrialização brasileira 

“O MDIC sempre teve grande importância para o atendimento de pleitos das indústrias de calçados. A recriação deste espaço de interlocução com o Governo Federal é de extrema importância para o setor”, “Investir na indústria é investir em emprego e desenvolvimento social para o nosso país, o melhor programa social que existe”, ressalta

O presidente Executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que para avanços ocorreram e a indústria de transformação volte a ter participação maior no produto interno bruto do Brasil uma reforma tributária é urgente para destravar o setor

” O Custo Brasil é um problema porque às vezes custa mais caro produzir um material dentro do país do que fora dele e o ministro falou sobre essa questão em seu discurso. Nós sabemos que o ideal seria a redução da carga tributária, mas isso exige uma construção por algum período, mas a simplicação dos tributos já ajuda a resolver os problemas. A manutenção do câmbio nos patamares de cinco reais também fortalecem o setor, que exporta bastante

Com a projeção de terminar 2022 com um crescimento estimado em 3% (para 843,8 milhões de pares), a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) projeta incremento mais tímido para 2023: 1,6% (para 857,3 milhões de pares). O menor ritmo de crescimento se dá pela desaceleração internacional, inflação mundial, provocada, principalmente, pela guerra no Leste Europeu, e pelo retorno gradual da China no mercado internacional, o que deve provocar uma queda de 5,7% nas exportações de calçados ao longo do próximo ano.