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Camaquã comemora 149 anos nesta sexta

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Camaquã comemora nesta sexta-feira (19), seus 149 anos. O que você sabe sobre o município? 

Os primeiros sesmeiros que se estabeleceram na região foram: o Sargento-Mor Boaventura José Centeno, o Sr. Antônio Lopes Duro e o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva (pai de Bento Gonçalves). A história de Camaquã tem início em 9 de dezembro de 1815, quando foi concedida a licença para a criação da Capela Curada de São João Batista de Camaquã, construída em terreno doado pelo Capitão, considerado fundador do município. Entretanto, o povoamento, não se efetuou, em virtude da falta de água nas proximidades da capela, que pudesse suprir as necessidades da povoação. Esta é a primeira data oficial consolidando a criação de uma comunidade. É, portanto, seu fundador, segundo pesquisas do historiador Luis Alberto Cibilis, o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, doador do primeiro terreno para construção da Capela e o requerente da provisão que a criou.

A região onde atualmente está localizado Camaquã já era conhecida desde os tempos coloniais de 1714. Por volta de 1763 diversos casais açorianos foram descendo para o Sul, localizando-se na margem esquerda do Estuário Guaíba e da margem direita da Laguna dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o rio Camaquã.

O povoamento da região foi despertado pelo interesse religioso e pecuário. A população cresceu com a vinda dos imigrantes: portugueses, franceses, poloneses, alemães, espanhóis, negros e com os já donos desta terra os irmãos indígenas. Constava do extenso território da Freguesia do Triunfo, as sesmarias do Cordeiro, do Duro e do Cristal de propriedade do Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, pai de Bento Gonçalves, que ao doar terreno na atual localidade da Capela Velha, 8º distrito requereu autorização para fundar a Capela Curada de São João Batista de Camaquã.

A 19 de abril de 1864, a Lei Municipal nº 569 cria o município de São João Batista de Camaquã. Camaquã possui também a riqueza de fatos históricos decorrentes do período da Revolução Farroupilha (1835-1845).

Em 1844, foi erguida uma nova capela em terras doadas por Ana Gonçalves da Silva Meirelles, à margem esquerda do Arroio Duro, local onde hoje se situa a cidade. Assim, alguns historiadores também destacam D. Ana como fundadora de Camaquã.

Bento Gonçalves era filho de estancieiros ricos. O capitão Joaquim Gonçalves da Silva, seu pai, possuía terras na Piedade, em Triunfo, e no Cristal, cercanias do Passo do Camaquã. Já sua mãe, era neta de Jerônimo de Ornellas, dono da sesmaria sobre a qual surgira Porto Alegre.

Essas sesmarias englobavam toda a cidade: tinha a sesmaria do Cristal, Sesmaria do Cordeiro e outra, eram três. Depois, com a morte de Joaquim Gonçalves, Bento, Ana e Antônia dividiram as terras.

 

Origem do nome
Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte. Camaquã vem de Icabaquã e na língua tupi-guarani, onde “I” significa rio, água e “Cabaquã” quer dizer velocidade, correnteza. O Rio Camaquã cruza a região, sendo a origem do nome do município.
Brasão do Município
Lei nº 167 de 30/08/1960
Art. 1º – O Brasão de Armas do Município de Camaquã é representado por um escudo ducal, encimado pela coroa representativa de sua sede – cidade. Este escudo está dividido em três faixas: I – A primeira, dividida em duas bandas. A banda esquerda está representando o Rio Camaquã, principal fator da riqueza econômica do Município, sob o fundo de ouro. A banda direita, aparecem sob o fundo de três faixas em diagonal em cor vermelha, evocando estas faixas as três grandes revoluções do Estado, nas quais o solo do Município foi banhado pelo sangue dos seus filhos. A primeira evoca a Epopéia Farroupilha, na qual teve fator predominante o combate das forças sob o comando de Garibaldi na foz do Rio Camaquã;
II – A segunda relembra a Revolução de 1893;
III – A terceira a Revolução de 1923.
Art. 2º – Em faixa em sentido horizontal, sob fundo branco, está sobreposta uma estrela de cinco pontas, representando o Município da comunidade riograndense. Esta faixa de fundo branco representa a paz fecundante que permitiu o desenvolvimento de sua riqueza agrícola e pastoril, que é representada na parte inferior do escudo pela cor verde de nossos campos e coxilhas, e na qual se vê os símbolos da agricultura e o da pecuária.
Art. 3º – Ao pé do escudo desdobra-se uma fita vermelha, na qual estão escritos os fatores predominantes do sentimento de seus filhos – Liberdade e Trabalho. Nas pontas desta faixa estão expostas as datas predominantes da vida da comuna: 1815, que diz da fundação da Capela de São João Velho, primeiro núcleo populacional do Município e a outra 1864, quando da criação da comuna. Parágrafo único – Ladeando o escudo, como iluminando-o, se entrelaçam uma espiga de milho e uma de arroz, símbolo das principais riquezas agrícolas do município.

Origem do nome

Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte. Camaquã vem de Icabaquã e na língua tupi-guarani, onde “I” significa rio, água e “Cabaquã” quer dizer velocidade, correnteza. O Rio Camaquã cruza a região, sendo a origem do nome do município.

Brasão do Município

Lei nº 167 de 30/08/1960
Art. 1º – O Brasão de Armas do Município de Camaquã é representado por um escudo ducal, encimado pela coroa representativa de sua sede – cidade. Este escudo está dividido em três faixas:

I – A primeira, dividida em duas bandas. A banda esquerda está representando o Rio Camaquã, principal fator da riqueza econômica do Município, sob o fundo de ouro. A banda direita, aparecem sob o fundo de três faixas em diagonal em cor vermelha, evocando estas faixas as três grandes revoluções do Estado, nas quais o solo do Município foi banhado pelo sangue dos seus filhos. A primeira evoca a Epopéia Farroupilha, na qual teve fator predominante o combate das forças sob o comando de Garibaldi na foz do Rio Camaquã;

II – A segunda relembra a Revolução de 1893;

III – A terceira a Revolução de 1923.

Art. 2º – Em faixa em sentido horizontal, sob fundo branco, está sobreposta uma estrela de cinco pontas, representando o Município da comunidade riograndense. Esta faixa de fundo branco representa a paz fecundante que permitiu o desenvolvimento de sua riqueza agrícola e pastoril, que é representada na parte inferior do escudo pela cor verde de nossos campos e coxilhas, e na qual se vê os símbolos da agricultura e o da pecuária.

Art. 3º – Ao pé do escudo desdobra-se uma fita vermelha, na qual estão escritos os fatores predominantes do sentimento de seus filhos – Liberdade e Trabalho. Nas pontas desta faixa estão expostas as datas predominantes da vida da comuna: 1815, que diz da fundação da Capela de São João Velho, primeiro núcleo populacional do Município e a outra 1864, quando da criação da comuna. Parágrafo único – Ladeando o escudo, como iluminando-o, se entrelaçam uma espiga de milho e uma de arroz, símbolo das principais riquezas agrícolas do município.

Geografia

Localiza-se a uma latitude 30º51’04” sul e a uma longitude 51º48’44” oeste, estando a uma altitude de 39 metros. Sua população estimada em 2004 era de 63 128 habitantes. Pertence à Microrregião de Camaquã.

PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS:

Forte Zeca Netto

Abriga a Biblioteca Pública Municipal, o Museu Municipal Divino Alziro Beckel e a Secretaria Municipal da Cultura. É referencial da história do município, serviu de residência ao legendário General José Antônio Netto, líder revolucionário das lutas entre libertadores e chimangos de 1893 a 1923. Informações fone (51) 3671-5288.

Museu Municipal Divino Alziro Beckel

Acervo com material relativo ao General Zeca Netto, Revolução de 1923 e objetos doados pela comunidade. Rua General Zeca Netto, 20 – Jardim do Forte fone: (51) 3671-5288 ramal 37 de terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 18h30min.

Caminho Farroupilha

A Costa Doce, uma das mais belas regiões do Rio Grande do Sul, constituída por um complexo lagunar que inclui o Lago Guaíba, o Rio Camaquã, o Canal São Gonçalo e as Lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira, foi cenário do principal acontecimento político-militar do Rio Grande do Sul, no século XIX, a Revolução Farroupilha (1835-1845). Prédios e sítios em Guaíba, Camaquã, São Lourenço, Cristal, Piratini, Pelotas, Rio Grande e José do Norte são testemunhas da riqueza gerada pela indústria do charque, motivo básico do conflito, e de episódios dos combates entre farroupilhas e os soldados do Império do Brasil. Figuras como Bento Gonçalves, Gomes Jardim, Domingos José de Almeida, Corte Real, Onofre Pires, David Canabarro, General Netto, Giuseppe e Anita Garibaldi, Joaquim Teixeira Nunes e seus Lanceiros Negros, John Griggs, Caxias e Grenfell estão presentes na cultura e na memória.

Cascata D’água Grande

É uma cachoeira com queda dágua natural, cercada por vegetação nativa, tendo à frente a reserva indígena dos guaranis. Para visitação é necessário e agendamento. Localiza-se em Santa Auta, 5º Distrito. Informações fones: (51) 9984-2289 e 9984-8449.

Barragem Arroio Duro

Reservatório artificial de água, cercado por mata nativa e floresta de pinos. Funciona diariamente a partir das 8h. Informações fone: (51) 3671-4433 ramal 46.

Complexo Poliesportivo Ruy de Castro Netto (Prainha)

Localizado no bairro Jardim do Forte. Contém um lago artificial, uma raia de 600m própria para a prática de esportes. Funciona diariamente a partir das 8h. Informações fone: (51) 3671-4433 ramal 46.

Fazenda da Figueira

Casa de fazenda construída em 1795, durante dez anos serviu como Quartel Genral da Revolução Farroupilha. Cercada por mata nativa. Propriedade particular da Sra. Maria Berta. Para visitação, é ecessário agendamento. Informações pelos fones (51) 3335-1862 e 9981-6489.

Caminho Farroupilha, Cultura e Tradição Gaúcha

A Costa Doce e o Pampa Gaúcho, duas das mais belas regiões do Rio Grande do Sul, foram cenários do principal acontecimento político-militar do Sul do Brasil, no século XIX, a Revolução Farroupilha (1835-1845). Reunindo cultura, belas paisagens e diversão, a Costa Doce e o Pampa Gaúcho oferecem um passeio único com seus visitantes: um roteiro integrado que fará o visitante se emocionar pela saga farroupilha. No roteiro as estâncias, museus e charqueadas abrem as portas para receber os turistas, oferecendo passeios temáticos, a vivência nas lidas campeiras e, principalmente, o acesso a informação de dados sobre a história do Rio Grande do Sul.

O município de Camaquã está localizado na Serra do Sudeste (Encosta da Serra do Sudeste); faz parte da Região Centro-Sul; localiza-se a 30º51′ minutos de latitude Sul e 51º e 48′ de longitude Oeste, situando-se à margem esquerda da Laguna dos Patos e à margem esquerda do Rio Camaquã, hoje município de Cristal (ex-distrito de Camaquã), distante 127 km da Capital do Estado – Porto Alegre, e 152 km de Pelotas. No km 362 da BR-116.

Hidrografia

O município conta com as águas do Rio Camaquã,do Arroio Duro e ainda é banhado pela Laguna dos Patos onde se localiza um belo balneário, conhecido pelos camaquenses como Areal ou como IRGA (Instituto Rio Grandense do Arroz), pois lá existe uma unidade desativada dessa instituição.

A Barragem do Arroio Duro

A barragem do Arroio Duro, além de ser grande ponto turístico por sua beleza, constitui também um importante marco para a economia da região, com 170 milhões de metros cúbicos de água acumulada para irrigar a área de 50.000 has de terras fertilíssimas, onde o índice de produtividade média é excepcional.

Barragem Passo do Maria Ulguim

Em 2008 iniciaram as obras da Barragem do Passo do Maria Ulguim, que além de aumentar a proteção contra enchentes, irá aumentar a capacidade de água acumulada.

Dados Gerais

Área territorial – 1.680 km²

Área urbana – 77,95%

Área rural – 22,05%

População – 63.128 habitantes

Masculina – 49,68%

Feminina – 50,32%

Distritos

Bonito: O distrito possui cerca de 2 800 habitantes e está situado na região norte do município 

Capela Velha: O distrito possui cerca de 1 700 habitantes e está situado na região oeste do município 

Pacheca: O distrito possui cerca de 1 400 habitantes e está situado na região sul do município .

Santa Auta: O distrito possui cerca de 2 200 habitantes e está situado na região norte do município.

Hino de Camaquã:

Música Helena Beatriz Campos Corleta
Letra Helena Beatriz Campos Corleta
 
Ouça o Hino

Camaquã ó terra hospitaleira Altaneira, 
Camaquã
 
Camaquã, ó terra pioneira
De seus filhos e de seus heróis
No Rio Grande paira sobranceira
No progresso a erguer tua voz!
 
Arrozais dourando a pradaria
Fumo e soja a reverdecer
Pecuária, indústria e comércio
Novo rumo em constante crescer!
 
És trabalho, és luz, fraternidade
Calorosa em teu conviver
Com as bênçãos de Deus nossa cidade
É lugar para a gente viver.