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Saúde e a segurança do produtor

Camaquã sedia reunião do 13º Ciclo de Conscientização para produtores rurais

Encontro com cerca de 400 pessoas, foi promovido pela Afubra
Evento foi realizado no CTG Camaquã. Foto: Divulgação
Evento foi realizado no CTG Camaquã. Foto: Divulgação

Camaquã, na região Centro-Sul do Rio Grande do Sul, sediou nesta quinta-feira, dia 22 de junho, a segunda reunião do 13º Ciclo de Conscientização sobre a saúde e a segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente, reunindo 400 pessoas. O encontro é uma realização da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e empresas associadas, e promovido desde 2009 nos três Estados do Sul do Brasil.

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O segundo-secretário da Afubra, Fabrício Murini, enfatizou que a qualidade do tabaco do Brasil inicia pelo produtor. “Com mão-de-obra, basicamente familiar, certamente o produtor é uma das principais engrenagens que move o setor produtivo do tabaco. Precisamos, com certeza, tomar cuidados com a preservação do meio ambiente, com a educação das crianças e dos adolescentes e com nossa saúde. É preciso gestão e planejamento da propriedade para um futuro da cultura, que é legal e legítima e traz rentabilidade ao produtor rural”.

O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, destacou a relevância de Camaquã para a produção brasileira de tabaco. “Hoje falaremos das nossas crianças, dos nossos jovens, da nossa saúde, relacionados ao nosso negócio. A grande felicidade dos pais é ver os filhos bem; e entra o papel fundamental dos valores e da educação. Nos tempos de hoje, as crianças e jovens devem estudar para que tenhamos futuros cidadãos responsáveis. Na saúde, é fundamental manter os cuidados e seguir as recomendações técnicas”.

O procurador do Trabalho e coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conaete), doutor Lucas Santos Fernandes, se disse satisfeito pelo convite de estar num evento que reúne pessoas em torno de um mesmo objetivo. “Hoje é uma oportunidade de pensar juntos, de trocar experiências e buscar soluções. O Ministério Público do Trabalho não quer criminalizar, mas sim, apoiar para que vocês possam cumprir com a legislação. Trabalho infantil e de adolescentes e a saúde do produtor são preocupações do Ministério e queremos apolar vocês para terem uma melhor qualidade de vida”, disse o doutor Lucas, ao colocar-se à disposição na busca por soluções. “Nem sempre se consegue resolver as questões da porteira para dentro; as vezes deve ser da porteira para fora; é preciso ver as necessidades como classe e procurar resolver em conjunto”.

A doutora Ana Paula Motta Costa, advogada, socióloga e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em vídeo, falou sobre o tema trabalho infantil. “Trabalho infantil é quando uma criança exerce uma atividade de um adulto, substituindo mão de obra contratada ou, quando a criança e o adolescente ficam fora da escola. As atividades de casa, de ajudar nas tarefas domésticas são comuns e necessárias. Entre esse ajudar e o trabalho infantil, muitas vezes, a linha é tênue”. Ela ainda destacou que o Brasil assinou um regulamento da Organização Internacional do Trabalho que diz que, na cultura do tabaco, que é considerado insalubre, só pode a partir dos 18 anos.

Assista ao vídeo da Dra. Ana Paula aqui.

Assista ao vídeo sobre Saúde e Segurança do Produtor aqui.

ROTEIRO:

20 de junho – Passa Sete/RS

22 de junho – Camaquã/RS

06 de julho – Petrolândia/SC

18 de julho  – São João do Triunfo/PR

19 de julho  – Piên/PR

20 de julho – Itaiópolis/SC

Tags: Agro, Camaquã, Rio Grande do Sul, Saúde